domingo, 4 de março de 2018

Naquele pedaço de seda, tantas lágrimas secaram, naquela manhã pardacenta que chorei por ti.! Depois, vieram os abraços apertados, frases irremediáveis,que os meus ouvidos rejeitavam... Depois, os meus amores, enraizaram-se em mim, os gemidos silenciaram deitados no meu peito, os olhos secaram, de tantas que eram as lágrimas... Depois, os dias correram, os meses caminharam, o ano gemia... As rosas secaram desfolhadas secas de tantas,e tantas lágrimas salgadas O coração aleita de dor... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Espantei os pardais, com o som vindo do mar... Uma névoa cinzenta, com gotas de chuva miudinha, salivavam diante de mim, abraçei aqueles instantes, que separavam as nossas vidas, depois, fiquei insubordinada com gestos, que se alongavam pelas nuvens densas de nevoeiro... Os pássaros esvoassavam em bandos, rasgando as nuvens,em rumo a sul, tocados pelo vento húmido e frio, entraram naquela brecha enbiuzada em clarões de luz...! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sábado, 3 de março de 2018

O tempo escorrega dos meus dedos, como fios de seda,chorando lágrimas de saudades. Tenho fobia de te escrever todos os meus desejos. Amor... Tenho vontade do teu abraço, de ver a lua a resguardar, os nossos corpos juntos ao barco ancorada na margem do lago. Onde escondíamos os nossos beijos, e nos amamos pelo luar, sedento de amor. E ainda te amo tanto,na sombra dos meus desejos. Amor... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quinta-feira, 1 de março de 2018

Olho o mar... cor de cinza triste. da janela da minha alma, um murmúrio errante, desafia a solidão,que, do meu peito brota, Há dias que eu, tenho-te como meu, deixando aquele grito preso, no peito,desabafar... Hoje és tu, que te lamentas.! com ondas traiçoeiras,e gemidos ferozes,ventos entrelaçados uivando, cuspindo tanta fúria para a praia... Esta ondulação caprichoso, e ventos enraivecidos,e marés esfumando... açoitam-me, com desespero...!.. (reservado ao direito do autor) Graça Bica.
No horizonte as sombras ganham vida,no contorno dos nossos corpos! Em cada estrela que iluminava o firmamento, senti-te,tão perto de mim.! O teu olhar cioso, estupefacto, ondeava o meu corpo num bailado,de sedução. A noite respirava amor por leves e fantasiosos momentos, senti o calor das tuas mãos deslizando,pelo meu corpo tremente ao teu. Vestido de seda justa quase nu. num jogo febril,e fugaz... (reservado ao direito da autora) Graça Bica.
Este més seriam os, amores perfeitos a desabrochar, na plenitude dos teus olhos, olhando embebecidos pelos canteiros, as gotas de orvalho se matizavam com as tuas lágrimas, no infinito das cores, dos amores. Os olhos que os regavam,e cuidavam já não aparecem.! Sinto uma inerme insatisfação, um ardor queima a minha alma, não passam,mais primaveras por mim, desde aquele dia enfurecido, que me deixaste, despojada de cheiros e sentidos. Outrora eram os amores perfeitos que bordavam os canteiros, hoje, estão pujados de madressilva,e ervas daninhas, dormitam agora pelo jardim.! (reservado ao direito do Autor) Graça Bica.
Quase ao cair da tarde, o vento amainou, o sol escondia-se lá longe numa brecha de mar... As lágrimas corriam dos meus olhos,e, eu, pensava em ti ... Nas palavras que saiam dos teus lábios açucarados de ternura, e tremulas de prazer, enquanto me afagavas nós teus braços, perdidos de tanto me amares... O sol desapareceu definitivamente, naquela brecha do mar ... (reservado ao direito de autor) Graça Bica. Poema lançado , numa antologia. 2013.