sábado, 11 de fevereiro de 2017

É outra vez,o mês de Setembro!
Voltamos a dançar na praça do cego do maio,
saíamos enlaçados pela neblina
ouvia-se o mar, o vento, o ronco do farol. 
Encostas a tua cara à minha, as
nossas bocas encontram-se,
pareciam mais duas cobras,
dizias tu!
É então que me mordes, ainda tenho a
cicatriz no lábio inferior.
Deixamos os nossos corpos cair sobre a areia,e
não sei ao certo o que aconteceu...
Falas tão baixinho,
encostas a tua cara na minha ,e falas ao meu ouvido
pausadamente.
Vejo-te ainda a correr pela praia fora, pensativo...
E desapareces na neblina, sinto o sabor da tua,
dos beijos trocados. pujados sobre a areia,
falávamos de tudo,mesmo sem nexo,
ouvia as ondas a bater nos rochedos, o
ronco do farol,o grunhir das gaivotas.
Tu gritas ao longe
não quero morrer de ti.
Ainda quero, estar continuadamente amando o
teu corpo,
cobri-lo de beijos, emancipar os momentos que habitem em nós…
Se continuássemos nesta dança, morreríamos
amando-nos muitas vezes…!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

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