sábado, 30 de outubro de 2021

 Poema escrito dia 1-Novembro 1914.!

Onde os meus olhos procuram só há escuridão!
Hoje nas janelas não há flores, nem recantos adornados com labaredas vermelhas, porque
a fonte secou.!
Há espaços perdidos entre os aglomerados
com campas, que nesta altura do ano se vestem
de flores..!
Há lágrimas solitários que descem pelos rostos.
Há, abraços que se repartem de saudades, de
ano a ano.!
Há o teu espaço, com a tua foto gasta pelos
beijos que te dou!
Há, o meu amor calado na ausência e sem culpa.!
Há saudades, que se prendem entre mim e
os filhos.
Há a tua neta, a quer saber histórias da nossa vida.
Há, a minha boca cantando as nossas conversas,
nas noites de inverno de lareira acesa, dando
brilho ao nosso olhar e inundado as nossas almas.
Há de tudo um pouco, e muito mais...
O meu canto chorado numa prece aos Céu
A tua neta enaltecendo o teu nome Vovó.
Há a ausência infinita de um até sempre
meu Amor.!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica

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