sábado, 30 de outubro de 2021

 Escrito em Maio de 2016.

É outra vez o mês de Setembro.
Voltamos a dançar na praça do Cego do Maio,
enlaçados pela neblina, trilhando a calçada,
ouvindo o mar, a ronco do farol.
Encostas a tua cara à minha as nossas bocas
quase que se encontram, seria o nosso primeiro beijo.
Dizias tu!
É então que me mordes, ainda tenho a cicatriz
no lábio inferior.
Deixamos os nossos corpos cair sobre a areia,
e não sei ao certo o que aconteceu…
Estou a ouvir-te pausadamente, falas tão
baixinho com a tua cara encostada ao meu
ouvido.
Vejo-te a correr pela praia fora, desapareces
na neblina, fiquei com sabor da tua boca dos
teus beijos trocados, deitados sobre a areia.
Inventamos projetos, falámos do nosso amor
escondido.
Com a voz serena, melada de amor disseste!
Quero-te para sempre...
Quero estar continuadamente amando o
teu corpo, cobri-lo com beijos, emancipar
os momentos que habitam em nós,
morreríamos amando-nos muitas vezes
meu amor.!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Gosto
Comentar

Sem comentários: