terça-feira, 16 de junho de 2015

Ainda não ganhei forças
para desistir de ti.

Nem palavras para te dizer adeus,
nem pensamentos
que me façam recordar
da tua ausência, 
não me habituei...
a ideia do teu lugar ficar vazio,
da tua sombra se desvanecer,
de caminhar sozinha! 
sem ouvir o ruido dos teus sapatos...
não sei sobreviver...
sem o teu aconchego,
sem as caricias que envolviam
e seguiam o dormir,
depois do teu amor partir,
partiste.... muito antes do sol despertar.

Ainda noite, e madrugada fria...

Graça Bica.




A manhã entrou,
pela minha janela
adentro,
 
Estremeceu, o meu dormir,
ainda tocava o mesmo
disco,
que toca, a dezenas de anos!
uma musica, que acorda e
adormece comigo,

não te esqueças de mim!!!

 É impossível esquecer.
foste o meu verdadeiro amor,
tecemos do mesmo linho,
fabricámos o mesmo amor,
adormecemos no mesmo
leito, 
acordávamos na
mesma alvorada,
tu, e eu, meu amor,




 Graça Bica.
O Amor :
É uma construção:
de dois seres que se querem;
como, uma casa que se constrói!

Caminhar lado a lado,--
tal ,como uma casa,
onde há janelas que se partem,
telhas que se deslocam,
torneiras que rebentão,
e águas  que inundam...
é assim o amor!!!
haveria muito para contar :
mesmo contestando,
são vitórias, que se unem,
e os alicerço se fudem...
antes de ferir, o coração,
com palavras repetidas,
que magoam...
certifique-te se ainda estás
dentro dele!
É fácil dizer eu te amo,
o difícil é amar de verdade...
como eu...
Graça Bica.


sábado, 13 de junho de 2015


Em cada momento
que penso. escrevo!

 Nas lágrimas, da noite,
 as sombras,

do teu passado,
 a luz das estrela clareiam
a minha mente..!


 Escrevo uma carta
numa folha amarrotado,
réstias da minha vida,  
são quatro folhas errantes,
que escrevo num tempo,
sem data..!
junto ao espelho, do teu rosto!
as marcas da pele rugosa,
já, sentencia os anos
que embrulho, de
mim ...
as sombras do meu passado...
Graça Bica

sexta-feira, 12 de junho de 2015

As manhãs.

São mais puras,
que uma gota de orvalho,
evaporam-se,
como as lágrimas
dos poemas,
que transcrevo, no meu livro,
sobre a química, incontrolável
da minha vida!
onde me doou,
para todos me lerem,
escrever faz parte de mim,
falar de amor,
da revolta contida,
mas não abafada, no silêncio,
que comandou, a minha caminhada,
fazes parte de tudo,
que eu sou.!
da vida, dos sonhos,
ainda, dos projetos ilusórios,
da minha mente ,
sacio, o meu desejo, em cada frase
que construo,
em cada sombra,
que se esguia do meu peito.
em cada lágrima, que rola de saudade..
mas continuo a escrever para ti..!


Graça Bica.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Naquele fim de tarde
um calor suado,
transpirava das paredes da minha  casa!
-Anunciava, a chegada de uma tempestade, 
era um calor abafado, as nuvens embrulhavam-se escuras, 
uma humidade, incomodativa que fluía há pele!   
-São tempestades dos fins de verão. 
 A trovada, já paira  no ar,
o cão  começou a ladrar desalmadamente...!
astuto, orelhas pontiagudas, meigo para mim,
para os demais imponha respeito.
Presentearam-mo, ainda pequenino!
começou a dar interesse a tudo que mexia, em seu  redor...
Esgravatava a terra, corria descuidado, foi uma das rezões que o batizei com o nome  Tosco! 
o tosco, ladrava junto da porta,  esgravatando nervoso,  
como pedindo  para o deixar entrar!
Surge o primeiro estrondo, a trovoada, já está no ar. 
a chuva começa a cair furiosa,
o vento fustiga as árvores,
um ramo cai sob a janela, batia  agressivo.
Eu, e o Tosco, tremia-mos de frio, e  talvez com  medo, 
o céu escurecia, com a  chegada da noite, o barulho da água era tão forte,
que o caminho frente a casa,  mais parecia um rio...  
O vento começou  a dar os primeiros estragos,
fazendo voar,  as primeiras telhas do telhado,
já desgastado pelos anos, e intempéries.   
-A vela acesa, mais parecia uma bailarina, com a chama desnivelada,
o tempo passava, sem haver réstia de calmaria.
O Tosco enrolou-se nós  meus pés, ai...- ficamos até o amanhecer!
Acordei com  uma lambidela, o dia solheiro. e o tosco pronto para saudar  o novo dia,  com as suas  correrias e  brincadeiras...
Graça Bica.

    

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Seria loucura minha,

As vezes que te imaginei,
ao longo destes meses,
dias, horas...  
quantos vezes, te sonhei!

Em cada noite, mal dormida,
sem nunca sentir a tua pele,
nem nunca, te ver o rosto,
nem a cor dos teus olhos.

As palavras que delirei,
com sentidos definidos,
quantas vezes te sonhei,
nos entardeceres...

No amanhecer,
o silêncio dos teus lábios,
com o silêncio dos meus,
se beijam, num naufragar,
de sonhos que são meus! 

As palavras que idealizei
sabes, que um dia
te direi!
quando os nossos abraços,
se unirem, e nossas bocas
se sentirem!

 Num desejo de te ter,
acredito que será..!

muito antes de um de nós
morrer ....

Graça Bica