quarta-feira, 18 de novembro de 2015

As sombras tornaram-se
tão longe, diante
dos meus olhos!
A lua, apareceu para
nos olhar...
O meu amor vai-se
embora. 


 Com um grito de dor sufocado,
um punhal , cravado no peito,
deste amor aprisionado!
Sem caminhos ,nem vales,
nem clareiras,
as sombras desceram...


O meu amor vai-se embora!

Vou dizer pela ultima vez
que te adoro!
Não hesito mais...
nem posso por ,o
por do sol, nos teus olhos,
para me olhares pela ultima vez!
Enquanto os meus viam
os teus...

 Os teus,a muito que desistiram,
de seguir os meus...
Graça Bica

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

UMA DOR,UM PAIS!
MUITAS DORES, EM DIVERSOS
PAÍSES...

Os corpos fuzilados caiem,
inertes!
Com o peso do silencio,
com os gritos agudos de dor ....


 Das vidas que fogem em pavor...

Respeito a liberdade....
E o direito de morrer,
onde quiserem ...

As vozes feridas atracam
nas ruas ,
com muitas interrogações
O bárbaro atira mata,
sem ,pudor...!
Não limpem o sangue
ressequido,
sacrificado no chão...
Sacrificando, o vazio da saudade,
Que em nada trás.
ó vazio do amor!
Da ternura e da paz, ao
vazio do coração,
das famílias, dos amigos
e da Nação ...

Cobram com flores as lágrimas
o sangue perpetua
em todos, os corações...
O meu luto,a minha indignação!

Graça Bica

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

No final da tarde
o orvalho cai ...

A rua está deserta,
de vez em quando
os ramos das arvores,
gotejam  gotas
do orvalho...
 Que repousam nos ramos
estrondosos
entrelaçados, com os arbustos!

O cheiro da terra é forte
cor de ocre!
Amolecido, 
molda os pés descalços,
que trilho, sozinha  no caminho...
Não levo direção!

Até que a cotovia cante,
ao raiar o dia. 
Avisto, o teu corpo, caminhando
na minha direção.
Os nossos braços,
se esticam...
Com vontade, dos nossos abraços!

E os nossos corpos,
telintam de frio,
e as nossas bocas, se unem
num beijo apetecido,
aquecem a alma
de
Amor...

Graça Bica
 
 

Poesia de Graça Bica: MOZART: Symphony / Sinfonía nº 40 & Cafés de Viena...

Poesia de Graça Bica: MOZART: Symphony / Sinfonía nº 40 & Cafés de Viena...
Sinto que os dias
vagueiam em silêncio
em meu redor!

Sinta, a tua falta longínqua,
para além de muitos
Céus.
A água do rio corre serena,
que, os pássaros caminham
de leves sobre ela ...
Ainda vejo, o reflexo do meu rosto
pálido, destorcido,
espelhado nas aguas transparentes!

Os olhos fecham-se cansados, 
de ver a minha imagem,
desgastada, descuidada
do que fui outrora.
Oiço...
 No soprar do vento, as risadas dos filhos!
Ainda, os abraços apertados, que me
agasalhavam...
com tanto Amor...

Graça Bica.
 
  
As recordações
dessem
os degraus,
existentes em mim!

A vista do mar entra
pela janela adentro.
A luz. é aquela luz
alugada,
quase a mirrar...
O quarto tem a nudez
do corpo,
refletido nas paredes...
Coberto, com o lençol,
daquele linho moído
do tempo...

O cheiro dos poemas
sentidos de paixões,
que respirava,
ao declamar para ti...

Apetece-me paz!
Apetece-me alegria!
Apetece-me viver...
Na transparência
do teu sorriso...

Da minha saudade!!!
Graça Bica.