sábado, 12 de dezembro de 2015

Há qualquer coisa
de verde nos teus olhos.

Que procuro
beijando-os, ...
chego a pensar,
que me faltam as lágrimas,
para atravessar o nevoeiro,
e as pernas tremulas
de te encontrar sereno,
junto ao mar.


Na minha sede de momento,
na luz do pensamento,
na recordação de coisas boas,
Outra seria eu.
O silêncio
na sede desta miragem ...
É por isso que eu,
te percorro...
Com longos suaves beijos.
Num esquecimento de mim.
Amor.
que absorvo
Graça Bica
Caminho, pelos incertos
instantes,
como o relógio
que me deixaste,
parado no tempo.

São tantas as horas
que me rodeiam,
As saudades me devolvem ati!
Como um turbilhão de
pensamentos,
que saudades,
Que saudades ...

O relógio esta parado,
o tempo corre veloz...
Mas tu partiste,
que saudades...

As tuas mãos trouxeram
um tempo para inventar,
Que me ilude,
me transporta para
um tempo,
parado.
 
Que saudades.
Eu tenho de ti...
Graça Bica.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Não partirei
sem, que a noite
me acompanha.

Menos serei eu,
sem luz ofuscada,
que me guia, para chegar a ti...

Os som da noite
é companhia para os sonhos
de ilusão...

 Crio fantasias.
que me envolvem
no sereno da noite.
As aves noturnas, rolam
o meu sonho.,
me alertam, para ciladas
que se aproximam
de mim..
Graça Bica

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A pedra que segura no rio,
quando a força das águas
o impedem de parar.

A vida segue um caminho
sem a conseguir derrocar...


Escrevi os meus versos,
numa pedra
polida e gasta,
que, os anos não souberam
resguardar.
Escrevo quando se apaga
o horizonte,
e as mãos tocam o teu nome.

Sonho meu amor contigo,
como a vida canta,
para mim em sonho..
Graça Bica.
O tempo não arruma 
as coisas dentro de nós.
Pode cobri-las de poeira,
mas, não as muda de lugar.
As fotos polidas pelos anos
adornam os moveis carunchento,
Os livros desalinhados,
em recantos que outrora
se sentavam os netos.
no tempo de Natal!
 
Avó lia  estórias,
com a voz doce, ou grave,
consoante, decorriam as palavras...
A madeira seca,na lareira crepitava, e 
aquecia a sala.
As luzes acendiam
Recordavam outros Natais
   
Dos segredos, 
adormecidos, que outrora
sentada no banco,
de ouvidos astutos,
e olhos esbugalhados. 
Via, a minha Avó,
deixar cair uma lágrima
Julgo que seriam
de muitas saudades...

Venho.
À  casa sempre que tenho
rosas vermelhas
para enfeitar a floreira,
da mesa da sala.... 
Graça Bica.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O tempo derrubou em mim
todas as paredes,
que ofusca-vão,
o jeito de eu ser ...
Não corro,mais o impossível,
que não possa responder....
É como a minha lembrança,
te levasse serena ati...
E os meus projetos, se
desmoronassem ,
e os nossos sonhos solidificavam,
gémeos de nós...


Contrariei as primaveras,
com vontade de comer
maças vermelhas...
Prontamente.
Nós presenteia.
Não é estação das orvalhadas,
nem as dos cheiros,
da primavera que regresso ati ...
derrubei o impossível,
Corro o possível, para voltar
ati...
Graça Bica

sábado, 5 de dezembro de 2015

Eu vou...
Sem saber para onde.

Nem quando vou parar
Não, não deixo marcas
no caminho.
Para não saber voltar.

Às vezes,
sinto que o mundo
Se esqueceu de mim!.
Não, não sei,
por quanto tempo ainda
Eu vou viver assim.
Eu vou se volto
não sei ainda,
Que irei fazer...
Um pedaço de mim
quer partir ,
Outro quer viver
Graça Bica.