O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
segunda-feira, 21 de março de 2016
sábado, 6 de fevereiro de 2016

que o vento levou,
saídas da
minha boca,
foram escritas na
manhã,
que confidenciaste
que me querias!
Nunca as tinha proclamado, o
silêncio tomou conta do
meu peito,
Comecei a escrever
poemas para ti...
desafiando cada palavra,
envergonhada de amor,
das caminhadas de mãos
dadas, e
dedos entrelaçados,
alinhavei, o livro
mais bonito, com poemas
de amor...
Graça Bica.

como as aves
que redigem o seu voo,
sem papel, nem caneta
apenas escrevo-te, com a luz
da saudade
Como fico pequena
quando escrevo para ti!
A tua ausência me deixa
nesta inercia
e sem acesso a mim.
Por vezes desconheço-me,
sinto-me perdida.
Sou apenas mulher
na tua presença,
só me tenho na tua
ausência,
agora sou apenas
um nome,
um nome que acende em
tua boca.
Se me chamasses
eu escutar-te-ia,
o bramir longínquo
do teu grito
neste lugar, ouviria
no eco do meu silêncio.
Vejo-te num lugar
onde posso renascer
a teu lado,
onde morro afogada
pela minha própria sede.
imersa ,nestas palavras
que te escrevo.
Do meu peito vazio de ti.
Da alma que vagueia
sem pressa de poisar..
Graça Bica 05/02/16
quando escrevo para ti!
A tua ausência me deixa
nesta inercia
e sem acesso a mim.
Por vezes desconheço-me,
sinto-me perdida.
Sou apenas mulher
na tua presença,
só me tenho na tua
ausência,
agora sou apenas
um nome,
um nome que acende em
tua boca.
Se me chamasses
eu escutar-te-ia,
o bramir longínquo
do teu grito
neste lugar, ouviria
no eco do meu silêncio.
Vejo-te num lugar
onde posso renascer
a teu lado,
onde morro afogada
pela minha própria sede.
imersa ,nestas palavras
que te escrevo.
Do meu peito vazio de ti.
Da alma que vagueia
sem pressa de poisar..
Graça Bica 05/02/16

Gastei um dia inteiro
do meu passado,
no sótão da casa onde vivi,
anos de menina feliz.
Remexi nas minhas recordações,
em cartas escritas à quatro décadas,
que a nana guardou,
com uma fita de veludo ,
desgastada pelos anos
e poeiras acumuladas,
parte delas estavam apagadas,
ilegíveis pelo tempo.
Chorei ao ler, eram sonhos de criança,
que me deixam saudade,
nesse momento. O
meu peito acelerou
com uma suave melodia,
vinda de longe!...
criança eu?
ou não?
As cartas desabaram no chão,
pensei que me escapassem
da mão,
foi um fim dum passado,
sem volta que terminou..
Graça Bica.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O mudo gira
a minha volta,
e eu tão só.
Os pássaros cantam
ao amanhecer,
o sol ilumina
a tristeza desce
feita um véu,
em meu redor.
Eu, estou só!
Os meses passam
as luas correm,
as estações
dispersam-se,
as marés mudam
estou só.
O rio corre veloz,
acariciando as pedras,
salpicando,
gotas de prazer,
para se ir abraçar
ao mar..
Eu continuo só.
Só neste quarto,
nestas paredes
descuidadas,
pelos anos,
com cortinas
já sem cor,
na cómoda
existe um retrato
desgastado,
pelas lágrimas.
Sinto-me tão só !
Graça Bica
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

escorre o tempo
taciturno,
que nem sol
deixa raiar.
A luz da lua acabrunhada,
chora,
a melancolia
do meu pensar...
Os pássaros sacodem
as asas,
em voo
atordoados,
com o alarido mudo
do meu olhar.
Era um domingo de
ABRIL.
aproveitaste a minha
fraqueza,
deixaste o meu céu,
cavaste o meu peito.
Deixaste-me
sem respirar,
sobrevivi, a
mil chuvas de espinhos.
a mil noites,
sem o meus olhos
fechar.
Mil dores
contorcidas com
lágrimas,
que no meu leito
secaram.
Apesar de tudo,
sinto-te amor..
Neste coisa
maldita
que corroei e
deixa marcas.
Chamada Saudade
de ti ...
Graça Bica
as asas,
em voo
atordoados,
com o alarido mudo
do meu olhar.
Era um domingo de
ABRIL.
aproveitaste a minha
fraqueza,
deixaste o meu céu,
cavaste o meu peito.
Deixaste-me
sem respirar,
sobrevivi, a
mil chuvas de espinhos.
a mil noites,
sem o meus olhos
fechar.
Mil dores
contorcidas com
lágrimas,
que no meu leito
secaram.
Apesar de tudo,
sinto-te amor..
Neste coisa
maldita
que corroei e
deixa marcas.
Chamada Saudade
de ti ...
Graça Bica
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