quarta-feira, 15 de junho de 2016

Poema da colectania ,
a faina do mar
As cores do mar
em livro.
A faina do pescador
O sol desceu sob o mar
a água cor de turquesa
beija o extenso areal
as gaivotas grunhem famintas
picando nas algas molhadas
pondo a descoberto as conchas
e beijinhos de amor ...
O vento norte sopra enfurecido.
os pescadores aguardam a acalmaria
para pescar...
o abraço entrelaçou na tarde
acalentou os pescadores para a faina,
enquanto os filhos,
brincam na orla do mar
as mulheres com seu lamurio
lançam as preces ao céu
para acalmar o mar...
Avistam os seus homens
os barcos baloiçam cheios de pesca
os risos dos filhos
as mulheres de mãos erguidas
agradecem as preces ouvidas
à Virgem dos navegantes,
do seu regresso ao lar
assim é a vida no mar !
(ao abrigo do código do direito de auto
Graça Bica
.


De noite o rio chora,
corre
veloz mente da nascente
até a foz.
Leva queixumes de amor,
que vão cantando de pedra,
em salpicos suspirados.
.
O limpa rios aso-via baixinho,
trauteando as promessas
dos amores..
Segue o seu trilho veloz,
a noite a lamentos
choro, de amores desfeitos,
amores jurados hoje
separados !
Tantas juras se louvaram,
tantos amores se entregaram,
tanto amor confessado
num só corpo unido,
nas margens do rio!

O rio sofre,na sua
correnteza.
até desfalecer
na foz...
(ao abrigo do código do direito de auto)
Graça Bica.
Foi um ano de dor, e
de amor,
foi um ano de
fúria e lamuria, foi
um ano com menos 
cor,
com mais negrume, com
mais azedume,
foi
um ano que eu
não queria,
mas daria
tudo para reverter, mais
um ano que passei
sem ti!!!
foi um ano de
bater no peito de
tristeza, e
nostalgia de
estar sozinha, de
pensar nos outros, de
todos que fizeram
parte de
mim, de ti... para o
ano será
igual...( reservado ao direto de autor)
Graça
O grito foi tão abafado,
que só,
pelo silêncio contrastando
percebi, 
que não havia gritado,
O grito fica batendo dentro
do peito.
Caminhei no alvorecer,
até ao entardecer,
com o grito silenciado,
dentro de mim,
os dias ganharam
raízes,
e o grito, fica abafado ,para não
ser gritado
.
O peito dorido com
o gemido
abafado, silenciado contrastado,
A lágrima correu na palidez
do rosto,
grito abafado silenciou...
(ao abrigo do código do direito de auto)
Graça Bica


Hoje só as lágrimas
falam,
sem quê,nem porquê!
Nem as consigo calar.
Serro os meus olhos, 
tranco a minha alma.

Já nem limpo o rosto
nem me defendo
nem fujo.
Sinto a solidão a comandar
um vazio dentro mim...
Não lutarei vou
Deixo-me ir
sem questionar-me!

Nem quero decifrar
o sentido que a vida me impôs.
nem tempo, nem os projectos,
inacabados,
consigo pensar!
Estou ocupada comigo!
(ao abrigo do código do direito de autor)
Graça Bica
Nunca tinha visto uns olhos assim,
tão meigos ,tão doces olharem
para mim,
Tão transparentes,e cristalinos.

Acompanhou-me aquele homem
 pelo passeio, e continuo,
ao som das palavras,
da respiração e dos cheiros,

olhava-me cor o olhar doce
e cheiros ...
Assim continuamos nem um fala
só o silencio nós acompanhava ,
Ao som do silencio e
dos sorrisos


Graça Bica