domingo, 14 de agosto de 2016

Na noite da tristeza,
fechei a porta
da saudade,
da dor do medo da perda,
a lua encobriu as estrelas,
o brilho ofuscou o passado!

A noite desceu sobre mim
embalou-me no sono,
o raiar da manhã
beijou o meu corpo,
entendido no desmaio
da vida,
a neblina banhou-me
a alma...
Acalentou o meu sorriso
beijou-me com carinho
entrou em mim,
a ternura,
abracei a vida,
o amor entrou...!!!
(reservado o direito do autor)
Graça Bica
Meu Amor
Tocas-te no meu sonho,
descobristeteu uma mulher frágil,
que encobre,
o jardim do teu templo,
onde passeias e lés,

O banco do jardim está vazio,
sentas vagaroso,
sem dar contas as horas,
com, o olhar parado,
nas folhas do livro!
De vez em quando,
bocejas ,
olhas em teu redor,
limpas os óculos,
continuas, a devorar
as frases, escritas,
sublinhadas a lápis,
Amareladas,
cor de açafrão dos anos.
Conta a história,
de uma mulher,
que caminha só,
na penumbra, e sem rosto,
dum povoado, sem nome,
que adormeceu...
no sonho...!
(reservado ao direito do autor
Graça Bica.
O sol despontou
na alegria da minha
vida,
enquanto o vento amaciava
o meu rosto,
no campo respiro o cheiro
dos malquereres,
os meus olhos absorviamm
a beleza do campo,
onde embalo a minha alma,
e meu pensamento

Albergo a plenitude do amor
em cada minuto,
reflete em mim a miragem
do teu corpo...
sentada. na cadeira do sonho
copio a tua imagem
fazendo de ti,
o meu cupido,
sonhar no teu sonho,
sorrir no teu sorriso,
transportar-te para junto
de mim
O meu suspiro afaga,
no teu peito,
namoro na alegria do sol,
do meu pensamento...!
(reservado, ao direito do autor
Graça Bica.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A tempestade
na minha vida
é como um rio,
que corre,apressado,
com beijos estendidos
pelas bermas,
e abraços abertos,
até desfalecer no
mar...!


Dorida,
já, sem forma, vazia,
Mas com Vida !

Estou cansada ,
as lágrimas da noite
são pingos de mel,
fazem-me sentir,
o coração a tremer
de amor,
de esperança ,
ou.
talvez de alegria,
para mim vasta....
É o teu .... que chama
o meu ....!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.

domingo, 7 de agosto de 2016

A ultima carta que redigi
já foi a anos.
esqueci-me como começava
a missiva
tenho duvidas, se a vais ler...
Queria que a lesses devagarinho
para melhor a compreenderes.!

Poderia começar a falar do tempo,
das romarias da aldeia,
dos imigrantes que chegavam a terra,
a falar um francês cavaqueado ...
Dos domingos de verão
quando fazíamos pi-niques
junto dos choupos no rio.,

Queria escrever em poucas linhas,
o que na alma, eu tenho guardado,
do quanto o meu peito me doí,
Nesses tempos as palavras
eram sentenças,
as verdades compromissos.!
Hoje, queria que o tempo voltasse
atrás,
queria acreditar nas palavras,

porque as promessas
se esvaem
a mentira é humilhante
as juras traiçoeira...
Hoje não acredito ...
nem me atrevo a escrever-te.
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.
Junto do mar
.
Caminhei pelas dunas,
numa manhã de nevoeiro
estava a nascer a alvorada, 
desci a ladeira ,que me
conduzia a praia...
As gaivotas ainda dormentes 

no extenso areal

Caminhei pela orla do mar,
os pés foram beijados
pelos salpicos das ondas, que
rebentavam nos rochedos, 

e vinham docemente acarinhar-me...
sentei-me na praia 
onde me era permitido sonhar, 

cantar, e por vezes chorar...
quando as recordações, batiam
na janela da minha alma.!


Fiz um filme de emoções
escolhi um de amor, 

fantasiei-o na minha memória,
Um amor encantado ?
era esse o amor,
que eu almejava ter ao meu lado,
um homem sereno, 

comportamento gentil,
doce sem berros nem altivez,
de olhar sereno...
eu, julgar-me-ia uma mulher prendada
de afetos e companhia...

(RESERVADO AO DIREITO DO AUTOR









Fado da Graça

É lindo cheio de graça,
graça mulher franzina,
quem passa,
sem ver a graça,
sente ,ao longe 

o seu cheiro no ar, 
de sorriso rasgado ,
 com olhar de encantar!
até que um dia,
ninguém viu a graça!
foi noticia na aldeia,
correu caminhos, e vales,
um velhinho muito triste,
 e cansado...
veio ao adro a chorar,
dizendo...
que a graça tinha morrido,
por um amor que tinha partido...


Todos ao adro chegaram,
com os sinos a tocar,
recordavam a graça, ,
quem por ela se cruzava
no seu funeral,
uma velinha cantava,
com dor, e mágoa,
todo povo da aldeia,
no seu funeral cantou,
com violas a chorar,
despediram-se da graça
do seu sorriso de encantar...

(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.