segunda-feira, 3 de outubro de 2016


Poesia da alma da poeta Graça Bica
10 h ·
Se a minha tristeza
apaga-se a dor
da alma.
seria uma deusa
esvoaçando
nas nuvens brancas,
seria alegria cantando
no luar
mulher deitada na lua cheia
e pureza nas madrugadas.

Cantaria o Hino nas
alvoradas
até o sol de deitar no horizonte
e morreria junto aos teus pés.
Ó alma minha,
dorida na imensidão
desta sina,
deste colapso de vida
despojada
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica

sábado, 1 de outubro de 2016

Sinto passos a
correr...
Entre mim e a vida,
sinto uma angústia
que alastra.
um fardo que me enrola.
uma tristeza que canta
entre mim,
e vida.

Sinto a vida fugindo,
entre mim
e a procura,
sinto a alegria seguir,
uma nuvem,
tão escura,
Tanto, e tanto que sinto,
que o coração
se esvazia...
Sou peregrina
deste tempo,
deste sina de vida....
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

POEMA ESCRITO.... 2014,

Na varanda triste do meu quarto,
rodopiam as lembranças,
oiço, um piano a soluçar,
uma musica lenta,e triste,
o meu coração,
fica a dor,
talvez, seja tocado por suspiros de amor!

Que transbordam com suavidade,
da parede da minha alma,
alimento, a sede da tua espera,
vinda da minha saudade,
do meu desejo,
do respirar da musica,
amacia os meus ouvidos.
Sonho.
no beijo da espera,
tudo, pactua com o toque
daquele piano,
que toca uma bonita melodia,
que eu dedico para ti...!
O amor que respiro,
vindo da alma do piano,
eleva o desejo de te abraçar,
de te ter, ao meu lado!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.

Não me procures.
Antes que a minha alma
te espere!

Lê as cartas,
que um dia te escrevi.
Dadas a tanta indiferença,
a tanto abandono.


Amarelecidas, pelos anos!


Diante de mim,
o tempo não ceifa o
mistério do momento.
As tuas lágrimas
lavaram o meu rosto
no ultimo Adeus...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

No dia que
me anunciaram
a tua morte,
morri para a vida,
tudo desvaneceu,
em meu redor
o meu coração,
escusava-se a bater
sozinho...
meu amor!

Senti o frio, do teu corpo,
banhei- te com as minhas lágrimas,
sequei o teu,corpo 
com os meus suspiros,
de dor 
Ai meu Amor.!

Amaciei a minha agonia, 
por quem ficou...
nas noites mal dormidas,
continuas a rolar o sonho,
os dias vão  passado,
flagelando mágoa dentro do meu 
peito amor. 
(reservado o direito de autor)
Graça Bica.

Quis em ti,
vingar os poentes,
abrir botões de orquídeas,
a luz do luar...

Fazer tranças de sol,
com laços de aguarelas,
bordar o teu rosto,
em lenços de lua cheia,
e depois,
ir-me embora-!

Deixar esta imagem de mim.
  Partir por uns  tempos, 
  com  distancias,
nem direi 
  o tempo  que estarei ausente.

Pudesse eu,
um dia esperar-te
sem dizer-te um
adeus....
Amor!
(reservado ao direito do autor) 
Graça Bica.
 
Querem levar-me
e eu irei
sem ti,
no apelo cego do mundo,
onde chamarei,
o teu nome,
e seguirei até me perder...
entrego-me despojada de desejo
do meu quer,
da minha alma.
fugazmente apetecida,
e vou...

Por pontes cruzadas,
e caminhos sinuosos,
que me seguem,
onde eu te irei  encontrar,
  sou a solidão sou
vento norte que flagela,
e desflora o meu corpo,
estreita a minha alma,
se tu não vens,
eu ire, para ti...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.