quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Sinto-me tão só!
O mudo gira
a minha volta,
e eu, estou tão só.
Os pássaros cantam
ao amanhecer,
a tristeza desce
como um véu,
em meu redor.
Eu, estou só!
Os meses passam
as luas correm,
as estações
dispersam-se,
as marés mudam...
Estou tão só.
O rio corre veloz,
acariciando as pedras,
salpicando,
gotas de prazer,
para se abraçar
no mar..
Eu continuo só.!
Só neste quarto,
nestas paredes
descuidadas,
as cortinas já
sem cor,
na cómoda
existe um retrato
desgastado
pelas lágrimas...
Continuo tão só !
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Graça Bica.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Amei-te, amei-te.!
Estive tão perto de ti
amor,
que um grito sai com dor, 
uma saudade que trago
aprisionada no peito
 como uma garra.
Quero confessar as
 minhas sombras,
 com as mãos vazias
de promessas.
Não sei te perdi?
ou encontrei...
Nos dias correntes o
peito sufoca a
dor constante,
do desalento.dos
dias vaiados de.sim e não....
 Amei-te tanto, mas tanto!
O peito chora, a cada hora,
o rio corre feito levada,
por socalcos que desbrava,
a noite cai cançada...
De duvida constante,
num desengano
feito mistério que
arde num fogo,
desgovernado,
 O violino ao longe soa
 um desalento,sem jeito.
Amei-te tanto....
estive tão perto...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.

Enquanto estiver
por aqui,
num silencio falado,
as palavras sedentes
dos bosques claros e 
lúcidos,
 menos serei eu.
Por vezes, no âmago da noite
fico tensa,
sinto um enxame de
avelhas,
sorvendo o néctar das
flores,
que fervilham de-leitosas
em crescer,
em meu redor...
Por vezes, a chuva ,
o sol,e o vento,
abrem pedaços de chão,
por onde caminham os
meus passos
sonâmbulos de mim....
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica .@.
Amei-te, amei-te tanto, 
tanto.!
.
Estive tão perto de ti meu amor,
que um grito sai em dor, uma
saudade com garra,
que  trago aprisionada  
no meu peito.
Quero confessar-te as 
minhas sombras com
as mãos vazias de 
promessas. .
Não sei te perdi ou encontrei.
Há o som do sabor,uma  
 boca em lume na pele suada...
Lábios floridos no sorriso de viver.
.
Dos meus olhos cai o pranto colorido, 
descubro pertencerem-me as 
tuas cores. 
Aquelas, onde a alma vive 
quando morres.
Falo de ti à noite,em milagres em
oração que dói, que queima o peito....
Que amor é este?
De tanto morrer e ressuscitar,
por ti amor. 
será assim até a minha partida? 
de mim para ti. 
ou tu virás, buscar-me. a mim?....
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@  
.
.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017


Um dia no passado!
O que eu daria para
voltar ao meu passado,
recordo-to ainda tão
presente!
faria de tudo,
por um só momento.!
Todo amor que dei!
todo o que recebi,
tudo que partilhei,
os caminhos que percorri,
sempre ao teu lado...
Queria o teu beijo
poder ser o teu abraço,
deitar-me no meu leito,
aquecer o meu corpo,
nos teus abraços!
Respirar o teu perfume,
cheirar o teu corpo,
sentir nossos corações
com batimentos acelerados,
dormir no teu ombro,
acordar enroscada nos
teus braços.
Sabes meu amor?
Guardei o teu perfume
numa caixa dourada!
Tenho duas recordações por ti
deixadas.
O teu sangue corre nos corpos,
dos nossos filhos,
que tanto
"Amamos".
Correm os dias, meses
e anos....
Corre o amor, a solidão
corre tanta ternura
no meu coração....
(ao abrigo do código do direito de autor)
Graça Bica
Em silencio morrem as palavras
puras.
O teu amor foi o mais longínquo
das imagens que a noite
acusa de eternidade.
Levanto o coração do meu olhar
num pulsar de dor
entre o corpo a vida e a morte ...
As palavras se desprendem
já da árvore fria do outono e
partem para um lugar incerto .
O teu amor foi o mais longínquo lugar
onde as palavras habitaram antes de nós,
antes de tempo...
Chegado a uma ilha desabitada
onde nos perdemos
sem vontade de partir
 As grutas que ardiam no nosso olhar
tomavam a forma e a fantasia do sonho
e traziam-nos o céu imenso e irreal
brindávamos ao mesmo olhar,
o esquecimento dissipava os enigmas
da noite
e morriam as palavras ...
Graça Bica
(ao abrigo do código do direito de autor)
Datado 13 Maio 2008...
Para ti que dormes,
escrevo esta pequena carta,
recordando sentimentos
 e emoções...
Esta pequena carta, de sonhos guardados,
sentidos,e sofridos
num sono hipnótico,
ressuscita para mim todos os dias,
acalentando a minha alma,
como um tributo esperado,
das amargas nostálgicos,
dores de solidão!
Recompensadas
no lutar do meu consciente,
das situações dolorosas,
que a vida me presenteou,
das imagens que guardei de ti,
do teu olhar, terno silencioso
fugidio, e arrebatador,
 quando olhavas para mim,
fingia não te ver!
Tudo que eu guardei em mim,
hoje escrevo para ti...
(ao abrigo do código do direito de autor)
Graça Bica