domingo, 5 de fevereiro de 2017

Silêncio
Hoje, uma nota musical,
pode viver em mim!
O som dum tambor,
anunciam a vida, e os
olhos já não choram,
Dentro de um manto violeta,
anunciando que a primavera  virá,
para aquecer os dias. 

Tive um dia povoada de colinas 
verdejantes,
com poemas saídos da  alma!
Amanhã continuarei a cantar...
Os dias que passei junto ao mar, 
ouvindo o som das ondas e 
os grunhidos das gaivotas
o por de sol
como um manto de oiro esparramado    
pelo  horizonte.

O mistério da vida, a ilusão começa!
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.

sábado, 4 de fevereiro de 2017



No silêncio,
da bruma, que descia sob a
ladeira, e
circundava a margem do rio.
aos fins de semana,
ia banhar os meus
pés,
lia as cartas ,que me
mandavas,
com palavras reprimidas de
amor!

Reli tantas vezes,que as
gravei no peito,
e,respondia as tuas
com a vivacidade de todo
o meu amor
tu eras um homem !

Eu, uma menina de
quinze anos,
que usava meia branca, e
sapato azul,
cor do uniforme, do colégio,
o nosso amor não era
permitido...
Eu,de corpo de mulher
mas mente de
adolescente,
consegui. gerir o amor as
escondidas...
enfrentei tormentas e vendavais,
mas, nunca desisti de
ti !
(reservado ao diteito da autora)
Graça Bica.2@.
Fica comigo                                                30, Maio 2014.
Fica até que
eu adormeça,
e a noite desapareça,
vem, rogar-me o teu amor,
com destreza e carinho,
com a tua voz serena,
a tua boca pequena,
com todo o teu amor.

Constante,envolve-me
com teu fervor...

Num véu de fantasia,
para eu poder  sonhar por
um dia,
na montanha ou na praia,
vem, vestir-me de poesia,
até que meu corpo receba, e
a minha boca fique saciada
dos teus beijos de mel,
e saciam, a minha alma...
Graça Bica
AMOR...
Estou tão cansada de dor,
de solidão, do sofrimento,
que eu tenho acorrentado,
dentro de mim, e não sei
se devo escrever? 

Se sim!
ou não?

No silêncio do quarto,
vai divagando baixinho,
tudo que esta aprisionado,
dento do meu peito choroso,
transbordando nos meus ais...

Se eu tivesse um amor.
contaria toda a minha fantasia...

Por vizinha,tenho a 
minha solidão,
e baixinho canto palavras 
sensuais,
estou casada com teus olhos,
com a tua boca, 
com o corpo tremendo,  
abraçado ao meu ...
Continuo a sonhar.... 
Graça Bica.@.
 Os teus olhos poema 2014
Deixas-te,
os teus olhos,
na travesseira,
da minha cama, e
o aroma do teu corpo...
   
Às nossas almas gémeas,
instalei-me nessa memória,
desse aroma quente,
que comunga comigo,
todas as manhãs, com
meu despertar..
Lentamente afundo-me 
 Para descobrir teu rosto,
 meço a distancia
da minha liberdade,
mesmo assim instalo-me 
com lucidez,
revejo-me junto da janela,
e sinto o pulsar ainda recente,
da tua partida,
então ausente...
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Permanece dentro de mim
o som do silencio,
oves-curo enquanto caminho
numa rua sem nome,
sem luz, a não ser
a luz do luar ,o
frio fustiga a minha cara
paralisando o meu corpo, de
caminhar um pouco adiante.
Uma voz surdina rachou a noite,
deixando-me triste e só....
Todas as palavras escritas na
minha mente,
caem, como gostas
silenciosas de chuva,
ecoado, e sussurrando
despidas pelos vales,
Estou só....
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


Fado da Graça.!
É lindo cheio de graça,
Graça, uma mulher franzina,
quem passa, sem ver
a Graça,
sente o seu cheiro no ar,
dum sorriso rasgado e
um olhar de encantar!
Até que um dia,
ninguém viu a Graça!
Correu a noticia na aldeia,
por caminhos e vales...
Um velhinho muito triste,e
cansado,
veio ao adro a chorar,
dizendo,que a Graça
tinha morrido,
por um amor que tinha
partido..!
Todos ao adro chegaram,
com os sinos a tocar,
recordavam a Graça,
com um olhar doce de
encantar, quem por ela
se cruzava.
No seu funeral,
uma velinha triste
chorosa cantava,
com mágoa,e dor,
e toda gente da aldeia
no funeral em coro cantou,
com as violas a chorar...
Despediram-se
daqueles olhos rasgados,
daquela mulher de encantar
alegre,e risonha,
 que era a Graça.!!!
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.
Poema 1999...