domingo, 18 de junho de 2017

Amei-te naquela noite
em que o vento,
soprava leve,
a luz do candeeiro tênue,e
 sorrateira,entre pelas cortinas dentro
de cores esverdeadas,
os teus beijos maduros,e calmos
adoçavam a minha boca.
Calavam as minhas perguntas...!
Doei-me nesse momento tão nosso,
poderiam acabar as horas,os dias
porque o tempo era nosso.!
O silêncio era nosso,
o quarto vestido de penumbra
desenhava,os nossos corpos nus,
com abraços, entrelaçados,
e beijos fugazes,
os olhos desaguavam,
na plenitude do nosso amor,
e no brilho da sensibilidade.!
O nosso amor adormeceu,cansado
 embriagado,e louco...!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica .

Onde os meus olhos procuram
só há escuridão!
O tempo não passa, sem a luz
que eu preciso. 
Hoje não há janelas, nem flores nas varandas,
nem recantos adornados, com labaredas vermelhas,
porque secaram..!
Há espaços perdidos entre os aglomerados com campas,
que nesta altura se vestem de flores..!
Há lágrimas solitários descendo pelos rostos,
Há abraços que se repartem com saudades,
de ano em ano ...!
Há o teu espaço...
Com a tua foto tão gasta, pelos beijos que te dou...!
Há o meu amor calado na ausência,
e sem culpa ...!
Há saudades, que se prendem entre mim, e filhos.
Há a tua neta que quer saber histórias da nossa vida.
Há a minha boca cantando as nossas conversas.
nas noites de verão no jardim, ou de inverno,à lareira,
nas conversas com os amigos.
há sorrisos que se trocam com amenas cavaqueiras, há anedotas que entoam, inundado as nossas almas...
Há de tudo um pouco, e muito mais...
Não me é possível esquecer-te.
Simplesmente, agasalho-te em mim:
Fostes um Homem especial,
que amei, e amarei,eternamente
Meu AMOR...!
( reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

quinta-feira, 15 de junho de 2017



Sei que há alguém
à minha espera!
Dentro do vazio das letras,
que gravitam no peito 
em jogos de palavras,
entradas em suaves
melodias.
Olho para ti apenas
por olhar.
Olho-te, pela janela
do sonho,que a muito
se perdera para além
do mar...
Por momentos,
imagino outro lugar,
outros momentos onde
vivemos!
Com outros nomes, que não
são os nossos.
Pesquisei em cadernos,
antigos que minguem
escreveu.
Hoje poria o teu nome,
dar-te-ia um abraço
um beijo que ficasse
escrito em branco
no peito ardente.
Aprendi a viver assim,
como dum sonho
se tratasse,
que escrevo para
ti .!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.
Não sei em que manhã,
fomos noite demoradamente...
Lembro que o teu corpo se afundou
no azul do mar,
os meus olhos brotam gotas cristalinas,
enquanto,os meus pés se afundavam na areia,
fui nascendo, na interrogação salgada.
O teu olhar lentamente se despedia de mim...
Ficou tanta coisa por dizer,
as bocas mudas engasgadas de promessa
por cumprir,
e depois, as gaivotas sobrevoavam
deixando grunhidos agudos,
martirizar os meu ouvidos...!
Quando o sol se esparramava no horizonte,
deixei de ser aquela mulher sofrida,
dum sonho distante.
O amanhecer trouxe orvalhadas puras,
que me vestiram com sonhos
para inventar...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Estou cançada, os dias correram
depressa demais,
a noite aproxima-se
deixando o meu corpo prostrado,
de cansaço. 
E, alonga-se diante da matriz do meu olhar envasado,
Quantas vezes te disse,
que a vela que ilumina o quarto
deixa uma névoa cinza,
as cortinas não teem cor,
as paredes estão manchadas do vapor
das lágrimas,
que diariamente descem a noitinha!
Ontem passei a tarde a reler a nossa vida,
 fiquei extasiada nas recordações felizes...
Agradeci a Deus, por entrares na minha vida,
saboreada em pedaços de felicidade ,
e ainda mais, pedaços de amor...
Quando osmeus olhos se fecham,
aparecem espaços verdes que refresca a mente,
deslizando em longos sonhos..
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.

domingo, 11 de junho de 2017

O abraço

O abraço da tua espera,
é reviver no meu passado,
os minutos foram horas,
e as horas foram anos,
o norte era sul,
e o sul era norte.
Os abraços, que me davas,
eram dias de tempestade.

Os meus,
eram de linho por tecer,
era o fio acabado de colher,
a dor da solidão, adornei- a de alegria,
as recordações...
escondidas no meu peito,
o amor que juravas
foram num dia cinzento
os lamentos de choro
deságuam num dia de tempestade,
os medos e fobias regressaram do passado.

O meu peito doeu,
o meu lamento chegou,
às lágrimas rolaram pelo rosto,
anunciavam a tua chegada,
o medo prevalência,
numa angústia, e desilusão...
dos anos já passados
sem amor nem compreensão...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica,@.
Definição

Caminho
por trilhos inventados,
foi-me imposta uma jornada
jurei ao mundo o meu silêncio,
no desconforto, do meu pensamento,
segue uma cotovia,
ouvi o cantar do rouxinol,
cavalguei num cavalo bravo,
que logo se amansou...!

Conduziu-me a uma ladeira,
onde ouvi cantos sagrados,
ajoelhei e rezei...
pedi saúde e alento,
comunguei com os imortais,
fiquei prostrada de cansaço,
a lua empoeirada,
chegou com alvorada,
trazia risos e choro,
comovi-me e abraçai,
um ancião doente...

Mendiga por carinho,
estendi a minha mão,
caminhamos, por prados floridos
quiz eu,
saber qual era a razão
da mudança repentina,
segredou-me com voz serena
segue a tua vida...
(Reservado ao direito de autora)
Graça Bica.@.