domingo, 18 de fevereiro de 2018

Partirei no alvorecer da manhã sem despedidas, porque sempre que me despeço choro. Prometi aos meus olhos que não os azia sofrer, e ao coração, que saudades ainda existem,de cada vez mais... Amanhã não mais será igual, nem a imagem que eu desenhei de ti, nem as recordações me deixam felizes. Nem, esvoaçar dos pássaros levariam as minhas penas. Minhas penas de tanta angustia. Continuo rezando em todas as capelas por onde eu, passo.... A sim sou peregrina da vida, caminhante no tempo..! Graça Bica. (reservado ao direito de autor) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
Estou lendo na solidão,e nas sombras que, lentamente caminham cercando os meu passos. Esta solidão,que torturas os dias sem pressas, de me deixar. Mesmo que grite, as veias da razão, fogem galgando tudo por onde passam, desenfreadas,e com medo.. Permito-me olhar passado tristemente, raler os teus versos penosamente,e ficar quieta inconsolável... Viver no presente seria,ter a certeza de ter um beijo teu, em cada amanhecer... Amor..! Graça Bica (reservado ao direito de autor) tagIdentificar FotopinAdicionar localpencilEditar 5872 pessoas alcançadas

sábado, 17 de fevereiro de 2018

O teu amor, foi o lugar mais longínquo que a noite acusou de eternidade.! Neste estado que me acuso, entre o corpo e a vida, nesta distancia que voa, com sonhos da madrugada. Este amor enraizou neste meu peito sofrido, O nosso amor, foi lugar mais longínquo onde as palavras habitaram, antes de nós! As saudades ardiam no nosso olhar, reclamando sonhos,e beijos, e traziam-nos o céu imenso,que afundava loucamente diante de nós. Um labirinto louco com palavras desenfreadas, dissipavam-se no enigma da noite e, morriam assim... Graça Bica (ao abrigo do código do direito de autor)

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Ainda recordo amor aquelas noites de verão. Jantávamos na varanda olhando para o mar, sozinhos,com o tosco,e,com a vina, os teus fieis amigos, companheiros dos longos passeio a beira mar, que, religiosamente davas,fosse verão ,ou inverno. Dois meses passaram da tua partida,os fieis amigos partiram também.! O tosco um pastor alemão, altivo,vivaz, meigo e,muito obediente. A vina uma doce cadela brincalhona, que adorava deitar-se no sofá, no nosso meio, roía as bolas que caiam no jardim, e, sapatos,era a predilecção .dela.. era uma "boxer" cor de pinhão muito linda. Numa das muitas noites, que jantáramos na varanda, reflectia no horizonte, grandes labaredas de fogo. deitadas no poente, agigantavam-se ao nosso olhar incrédulos e com medo, fora um fenómeno,que desconhecíamos,e alongou-se, por algum tempo. O mar no horizonte parecia oiro. Aos fins de semana, com a chegada dos filhos que estudavam fora, falava-mos dos estudos, da azáfama da semana... Cabia,em nós, tanto amor,mesmo repartido, jorrava em dobro, a nossa casa respirava amor, com alma..! Meu filho, Joaquim Jorge. Minha filha Ondina Patrícia. O meu grande amor por vós meus filhos.! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Os sonhos vaguearam impacientes, num pequeno barco a deriva, doei horas,com pequenos espaços de penumbra, com nuvens negras,enraivecidas, deslocando-se de norte para sul, seguidas,com pequenos espaços de sol no poente... Por estantes sombras rodaram o meu corpo, flamejando-o de sonhos... Sonhos perfeitos ,com cheiros abertos, de madressilva que, gulosamente colhíamos, reconheci o teu bafo,a febre dos beijos, amordaçados da luta faminta de querermos mais,e mais... O silencio deixou marcas,empoeiradas, no meu corpo, débil do teu amor. Silencioso de cheiros,de tudo, das orquídeas, que silenciosamente debulho sempre que te visito...! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

segunda-feira, 28 de novembro de 2016 Um feliz anoitecer. Beijinho <3 O amor não é cego... O amor é, o estado de ser mais claro, que existe! O que os olhos,e a alma e o coração vê.! O amor não tem paladar, nem cheiro. Só quem ama o sente! O amor é tudo, um tempo uma vida, um lamento, uma dor.! O amor é um sentimento uma explosão que a alma liberta...! O amor é um poema, uma prosa, Para quem ama ,e é amado. É um agasalho no peito, que arde sem chama ! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. sábado, 26 de novembro de 2016 Leva-me contigo leva-me de olhos fechados pela penumbra dos meus dias, onde não tenha medo dos sonhos. E os meus passos não tenham de estar próximos da verdade... (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. Na ressaca das minhas lágrimas, num desabafo sentido de incompreensão, pelo meu pai ter partido sem me dar atenção, tomei coragem, relato minuciosamente a minha vida. Sei que me ouves, ouve-me com atenção, expresso o que me vai na alma, sem sim, nem não! Senti-me vacilante, e nervosa. Quem sabe um pouco indignada, de tanto silêncio na minha vida, nem uma lágrima, nem um sorriso. só um lamento. Pai é para ti que eu falo, sou a tua filha que te ama! (Reservado ao direito do autor) GRAÇA Bica Tanto silêncio marcado nas tuas palavras, eu ausente de mim, do mundo,da alma imprevisto, nas tempestades que movem o teu mundo, tudo é real, e intocável, inclusive o vazio do luar... Que move os sentimentos, que ofuscam a minha imagem, reflectida no teu mundo. (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. Que sonhos frios em tuas mãos eu expus ! Um passado derretido pelo sol, e paixão. O profundo da tua alma estava acesa, com os teus tristes olhos verdes,e magoados, Ao longe, e tão ao longe, o sol escorrega, entre as janelas,e as cortinas, entre os momentos que deslizavam, em afoites corridos. Numa réstia de instante,não sabia se haveria o amanhã.! Se fechei a porta, ou a mesma se abriria, depois de tantos passos que dei em teu encontro..! Por longos minutos estive ausente, os sonhos frios em tuas mãos, se tornaram num amor intenso (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. quarta-feira, 23 de novembro de 2016 É outra vez, mês de Setembro! Voltamos a dançar raça do cego do maio, saíamos enlaçados pela neblina,trilhando a calçada ouve-se o mar, o vento, o ronco do farol. encostas a tua cara à minha, as nossas bocas quase que se encontram,parecem mais duas cobras. Dizias tu! É então que me mordes, ainda tenho a cicatriz no lábio inferior. deixamos os nossos corpos cair sobre a areia, não sei ao certo o que aconteceu… Estou ainda a ouvir-te pausadamente, falas tão baixo a tua cara encostasse a minha,falas ao meu ouvido. Vejo-te ainda a correr pela praia fora, desapareces na neblina, sinto na boca o sabor dos beijos trocados, quando deitados sobre a areia, falávamos de tudo, da família ,de nós dos projectos etc. Tu ,com uma voz serena, melada de amor disseste! Não quero morrer de ti. Ainda ,quero estar continuadamente amando o teu corpo, cobri-lo com beijos, emancipar os momentos que habitem em nós… Se continuássemos nesta dança, morreríamos amando-nos muitas vezes…! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@.
Poema escrito 2005, as 5.30 Nma noite sem dormir... Velando o teu dormir...! São muitas, as historias, que eu tenho que contar! a minha neta! Tantas, que contarei, nos entardeceres... Recordarei, os pormenores, mais singelos, mais acarinhados, até, os mais esquecidos. Toda a minha vida, tem um mistério de amor... Que me faz viver... Contarei os abraços, os beijos salgados, das lagrimas, que que banhavam, o nosso rosto! Contarei, até que a minha neta diga, Baba sei de cor, todo o teu Amor.... (reservado ao direito de autor) Graça Bica