sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Meu amado... sinto-me numa profunda tristeza,o sino da igreja não para de tocar,a dor duma despedida, sinto a minha alma dormente de mim,enfim de nós amor. No declínio da tarde acinzentada, ouvem-se gaivotas em voo deslizante, encobrindo às madressilvas do meu reino, num gesto de candura e,arrependimento. Nem os líquenes desenhados na teia dos meus lábios ao acordar me reconhecem, nem o meu corpo bordado de estrelas jamais, será um manto de camellias de prazer, às palavras transferem-me para um subterrâneo das minhas dores, mesmo já ceifadas continuam arder. Os sinos ainda choram... se eu pudesse falar-te ainda, das raízes singelas do meu peito, talvez eu pudesse dizimar todas às flores secas do meu medo,e ficaríamos num silencio orquestrado pelas arpas dum anjo. Ficaremos assim nesta eterna saudade de mim,de ti,de nós amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Meu amor trago os teus olhos chorosos no peito que foi teu, trago às suplicas guardadas na alma, trago o teu olhar parado quando me olho amado meu. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Amor meu,se tu soubesses. Se tu soubesses meu amado, que agulheta do tempo parou deixando-me adormecida no passado, um clarão imergiu cantando baixinho, na voz rouca da madrugada, numa lágrima o fado da minha vida. Meu amor quando ouvires um violino a cantar, não chores, é, a minha saudade à rezar às estrelas, uma doce oração. É para ti que eu escrevo os poemas mais amantes, que a morte não consegue separar, por isso torna-se difícil de compreender a minha poesia, só, quem sentiu a chuva na sua dança, ou ouviu duas almas a chorar. (reservado ao direito da autora) Graça Bica.

sábado, 2 de novembro de 2019

Quando choro vejo que muitas das minhas lágrimas são tuas meu amor, vastas vezes às enxuguei com os meus lábios, deixando em mim a lucidez ténue da frescura dos teus beijos. Deixo-me adormecer no refugio dos teus braços. O cheiro das rosas desfolhadas ainda, avivam a minha memoria, sinto-o no quarto o arfar dos teus beijos, no passepartout com o teu retrato, exposto na singela mesa de cabeceira amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas a sorrir, pessoas sentadas e interiores

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Dia 1 Novembro.! Este poema não fica somente guardado na minha alma, mas sim,em todas às almas que sentem o luto como eu.! Aonde os meus olhos procuram só à escuridão... Hoje não há janelas floridas nem flores nas varandas, nem recantos adornados com labaredas vermelhas, este dia chora a perda dos ente-queridos.! Há espaços perdidos entre aglomerados com campas que se vestem de flores nesta altura do ano. Há, lágrimas solitários caindo pelos rostos e, abraços que se repartem com saudades de ano,a ano.! Há. um espaço singelo com flores na campa,com a tua fotografia gasta pelos beijos que te dou, ainda, o meu amor calado pela ausência e, sem culpa, e um silencio orquestrado no meu peito. Há, saudades que se prendem entre mim,e os filhos, e,a minha boca vai cantando conversas com os amigos, que só encontro neste dia do ano. Há espaços coloridos que eu chamo de jardim de todos nós... Aquela doce luz que me ampara,e guia,brilha intensamente quando te agasalho em mim.!!! ( reservado ao direito do autor) Graça Bica. Nenhuma descrição de foto disponível.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Poesia da alma da poeta Graça Bica Agora mesmo · O meu amor é, como o universo, inatingível como o ar que respiro, enorme como um oceano, e, tudo que se advinha para o além no horizonte.! Quero ter à coragem de falar deste segredo, só a mim confesso pelas alas perdidas do nosso quarto, sempre que às saudades chegam de mansinho, antes do beijo de boa noite amor. . Este amor arde no peito elevando à minha alma para o além daquilo que o meu olhar enxerga, tenho necessidade de falar amor, de tudo que não foi dito, e no meu peito ficou por confessar. Partiste cedo demais e sem a minha aprovação. Os longos braços da distância que nós separam e, prende ainda ao amor que arde por ti de instante à instante.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica

terça-feira, 29 de outubro de 2019

À alma é uma voz que chora calada, um murmúrio silencioso, metade dum coração oprimido, uma dor alucinante sufocada, martírio de amar só. Se a tristeza pode-se apagar a dor da alma, seria uma deusa esvoaçando pelas nuvens rendadas puras e brancas. Seria, alegria cantando às estrelas numa noite de luar mulher deitada na lua cheia, e pureza nas madrugadas do teu olhar. Cantaria o Hino pela alvorada até o sol se deitar, desfaleceria de amor aos teus pés, cobrindo-os com doces beijos apaixonada. Ó alma minha dorida, nesta imensidão da vida, e nesta sina,neste pedaço de mim, neste desalento insensate, onde vou caminhando vegetando sem ti.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica