segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Meu amor chove uma lágrima de ti na minha face, com ela trago um enorme vazio na minha alma, Amei, amei-te profundamente como fosses pão para o meu sustento, amei-te como fosses orvalho para matar a sede. amo-te em mim,como um agasalho para o frio. Tantas foram as vezes que percorri ás nervuras do teu corpo, dedilhando os poros da neblina com os meus lábios, encostados ao abismo das nossas noites amor, à seda vai desenrolando pela janela do quarto descaindo sinuosamente sobre os nossos corpos. Eu amei,mas amei-te tanto, que a distancia é apenas um interregno, nas madrugadas,nos campos de milho doirado, nas noites paradas fazendo delas às nossas colinas. Nem o vento enfurecido,nem uma tempestade agreste me inibem do sabor de amar-te tanto..! (reservado ao direito do autor) Graça Bica. Tu e 163 outras pessoas 132 comentários Patilha 109. A imagem pode conter: Graça Bica, a sorrir, interiores

sábado, 16 de novembro de 2019

Meu amado... sinto-me numa profunda tristeza, o sino da igreja não para de tocar, a dor duma despedida, sinto a minha alma dormente de mim, enfim de nós também amor. Com o declínio da tarde acinzentada, ouvem-se gaivotas em voo deslizante, encobrindo às madressilvas do meu reino, num gesto de candura e,arrependimento. Nem os líquenes desenhados na teia dos meus lábios ao acordar me reconhecem, nem o meu corpo bordado de estrelas jamais, será um manto de camellias de prazer, às palavras transferem-me para um subterrâneo das minhas dores, mesmo já ceifadas continuam arder. Os sinos ainda choram... se eu pudesse falar-te ainda, das raízes singelas do meu peito, talvez eu pudesse dizimar todas às flores secas do meu medo, ficaríamos num silencio orquestrado pelas arpas dum anjo. Ficaremos assim nesta eterna saudade de mim,de ti,de nós meu amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Aqui, por detrás das nuvens cinzentas de tédio, ainda à restos dos beijos deambulando na minha boca de menina. Meu amor o belo do teu corpo dançando ao redor do meu ardente de paixão. O cair da tarde em tons de pastel,adentram com os beijos das nossas bocas famintas, parecendo gaivotas embrulhando nas nuvens ao anoitecer. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Meu amor, adormece-me o corpo na cambraia da tua alma, o ar frio da madrugada trazem o vento raso das folhas outonais. Adormece-me o corpo numa réstia de sol que dissipe todos os meus sonhos envergados de dor. Acorda-me mesmo assim, para continuar no ave sinto das minha palavras oriundas das profundezas obscures dos sonhos. Acorda-me, preciso da tua alma coberta de cambraia fina para buscar a minha...Alma Amor (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Meu amor.... O meu pais é uma seara de outono, à tarde ouvem-se as cigarras a sobrevoar o rio às papoilas a cair de sono os candeeiros a chorar, o dedilhar da guitarra à cantar o fado. Em cada colina à árvores que dançam ao vento, há animais a morrer em silencio, há medos enclausurados na alma, a minha cama molhada de lágrimas, fragilidade na minha voz quando te chamo. Só eu meu amor compreendo, o abismo do meu peito, é, teu corpo minha seara de inverno.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Hoje vislumbro o mar, o areal às dunas cobertas de "chorinca" verde musgo descaindo pelas dunas sobranceiras à praia, de areia fina cor de açúcar mas-cavado, hoje, o meu amor é infinito é, sol do meio dia abrindo os braços para mim, engolindo toda a imensidão para além do farol, que, acende todas às noites afrontando o luar. É nessa vontade que o meu peito desmaia,sentindo paixão pedaços de alegria que imergem de todos os lados, hoje o amor é assim, fazer poemas declamando só para ti amor. Na janela uma luz alugada quase a mirrar, adentra, reflectindo pelas paredes a sombra do teu corpo, e, a nudez da tua alma,amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Despir-te era sentir a elegância da tua chegada, e tudo se distinguia o teu olhar verde de madressilva, o teu silencio de outono, e, a tua pele de cambraia cama. Depois... poisaste os teus braços nos meus ombros, mais me pareciam o céu esguio com vestes à cama destinada, e,pouco mais sei amor... O tempo surpreendeu-me na encruzilhada. agora só tenho beijos na areia da praia, e palavras desenhadas na areia molhada amor.! (reservada ao direito de autor) Graça Bica.