quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Meu amado, sinto-me numa profunda tristeza, os sinos da igreja não param de tocar, declamo um poema para ti... Sinto a minha alma dormente de mim, enfim de nós amor. No declínio da tarde acinzentada, ouvem-se gaivotas em voo deslizante, encobrindo às madressilvas do meu reino, num gesto de candura e,arrependimento. Nem os líquenes desenhados na teia dos meus lábios ao acordar me reconhecem, nem o meu corpo bordado de estrelas jamais, será um manto de camellias e prazer, às palavras transferem-me para o subterrâneo das minhas dores, mesmo que ceifadas continuam arder. Os sinos ainda choram... e,se eu pudesse falar-te ainda, das raízes singelas do meu peito, talvez pudesse dizimar todas às flores secas do meu medo. Ficaria neste silencio orquestrado nas arpas dum anjo. Ficaremos assim nesta eterna saudade, de mim,de ti,de nós meu amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Naquele quarto de vão de escada com vista para mar entrava aquela luz alugada quase a mirrar, repousando na nudez da cama, com lençóis daquele linho português puído, e,cansado dos anos que agasalhou o meu corpo cansado de mim. O travesseiro é de nostalgia,segredos,lágrimas, de tão triste tornou-se em pedra fria. Só a cama naquela vão de escada existia com à vista para o mar, os sorrisos forravam às paredes com papoilas de cor escarlatina, respirando juvenilidade,só o amor preenchia o quarto,e nada mais cabia Naquele quarto com vista para o mar, esperei por ti meu amado, e,de tanta espera o quarto vestiu-se de cinza frio, nas paredes uma voz magoada a soluçar com paixão gemia... Os meus poemas gritam abraçados à mesma solidão, naquele quarto vazio com vista para mar, triste, frio,não há pedaço de amor, tampouco sorrisos, às saudades,desabafos, mágoa escorrem pele chão,no quarto frio e, vazio meu amor. (reservado ao directo de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, óculos graduados e closeup

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Poesia da alma da poeta Graça Bica 2 de Dezembro de 2012 às 22:31. Meu terno amado, o silencio fala-me de ti, do tempo das valadas do calor ameno de verão de todos os caminhos e,da minha lágrima, quando que falo em ti. É,desse silencio que eu guardo na minha alma. É nesse silencio que sinto os teus lábios quentes sussurrando que precisas de mim, é,nesse mesmo silencio que a minha força avança nas horas amargas de nostalgia. O meu amor é uma canoa perdida no mundo dos sonhos, na imaginação dolorosa das cores... e,nas horas amargas de temor. Não me acordes mais, deixa que viva neste silencio, neste sonho que me portege, neste perfume que me invade, nesta coabitação que eu criei à tua imagem doce amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sábado, 30 de novembro de 2019

Meu amor sei em que manhã fomos amantes da noite silenciosamente, recordo o teu corpo de mar que paginei com estrelas baloiçantes, e,fui nascendo na interrogação do teu olhar vestida de nu para ti. Era o traje do meu amor depois.. Às coisas que nós aconteceram meu Deus, foram beijos longos e demorados, que silenciavam nas nossas bocas, o mergulhar dos nossos corpos, o grito abafado na noite,o bailar das estrelas, os ciúme da lua,e o silêncio de paz e amor. Fui tua princesa por por muitas noites.! Recordo o brilho aguado do teu olhar, no desfazer das horas debaixo de nós,doído com amor,e paixão...!!! (reservado ao direito do autor) Graça Bica. A imagem da Graça Bica.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Não sei como dizer, que a minha calma desaparece na ausência dos teus passos,e a minha fragilidade aumenta sempre que penso em ti.! Enlutei os dias amenos, porque são pedaços dum amor fugidio, acalentei sonhos, promessas, ventos, e vendavais, vozes murmúrios,aguados neste peito sombrio, numa fome de beijo, de paz,e saudade...!!!! Graça Bica.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Meu amor, deixaste simplesmente uma lágrima, uma longa e ténua lágrima, e,um beijo terno, tão terno no rosto da minha vida, perdida num corpo que resiste, e,deste ser que vagueia nos ventos da tua saudade... Deixa-me chorar sozinha, na saudade da tua voz. Meu amor, ficaste do lado de fora da minha vida, como a chuva miudinha acariciando à janela,da minha à tua vida amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Meu amor, sinto falta dos teus olhos deitados nos meus, é,nessa ternura abafada pelas nossa bocas, e o dedilhar dos teus dedos com palavras ousadas nos meus seios. Busco insensatamente a ternura da tua alma, os momentos do nosso silêncio, ás palavras embriagadas de nós meu terno amante. Hoje, o silencio é uma orquestra que toca compassadamente, entre o meu adormecer e,a libertação da minha alma,em busca de ti. O teu silencio é, um abraço longo, como todas as palavras ancoradas no meu peito. É, em silencio que busco às minhas forças e,escrevo o que a minha alma dita, sentindo os teus olhos ancorados nos meus, e, a tua leve alma abraçada à minha meu terno amor.!!! A imagem pode conter: Graça Bica, a sorrir, chapéu