sexta-feira, 30 de setembro de 2016

POEMA ESCRITO.... 2014,

Na varanda triste do meu quarto,
rodopiam as lembranças,
oiço, um piano a soluçar,
uma musica lenta,e triste,
o meu coração,
fica a dor,
talvez, seja tocado por suspiros de amor!

Que transbordam com suavidade,
da parede da minha alma,
alimento, a sede da tua espera,
vinda da minha saudade,
do meu desejo,
do respirar da musica,
amacia os meus ouvidos.
Sonho.
no beijo da espera,
tudo, pactua com o toque
daquele piano,
que toca uma bonita melodia,
que eu dedico para ti...!
O amor que respiro,
vindo da alma do piano,
eleva o desejo de te abraçar,
de te ter, ao meu lado!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.

Não me procures.
Antes que a minha alma
te espere!

Lê as cartas,
que um dia te escrevi.
Dadas a tanta indiferença,
a tanto abandono.


Amarelecidas, pelos anos!


Diante de mim,
o tempo não ceifa o
mistério do momento.
As tuas lágrimas
lavaram o meu rosto
no ultimo Adeus...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

No dia que
me anunciaram
a tua morte,
morri para a vida,
tudo desvaneceu,
em meu redor
o meu coração,
escusava-se a bater
sozinho...
meu amor!

Senti o frio, do teu corpo,
banhei- te com as minhas lágrimas,
sequei o teu,corpo 
com os meus suspiros,
de dor 
Ai meu Amor.!

Amaciei a minha agonia, 
por quem ficou...
nas noites mal dormidas,
continuas a rolar o sonho,
os dias vão  passado,
flagelando mágoa dentro do meu 
peito amor. 
(reservado o direito de autor)
Graça Bica.

Quis em ti,
vingar os poentes,
abrir botões de orquídeas,
a luz do luar...

Fazer tranças de sol,
com laços de aguarelas,
bordar o teu rosto,
em lenços de lua cheia,
e depois,
ir-me embora-!

Deixar esta imagem de mim.
  Partir por uns  tempos, 
  com  distancias,
nem direi 
  o tempo  que estarei ausente.

Pudesse eu,
um dia esperar-te
sem dizer-te um
adeus....
Amor!
(reservado ao direito do autor) 
Graça Bica.
 
Querem levar-me
e eu irei
sem ti,
no apelo cego do mundo,
onde chamarei,
o teu nome,
e seguirei até me perder...
entrego-me despojada de desejo
do meu quer,
da minha alma.
fugazmente apetecida,
e vou...

Por pontes cruzadas,
e caminhos sinuosos,
que me seguem,
onde eu te irei  encontrar,
  sou a solidão sou
vento norte que flagela,
e desflora o meu corpo,
estreita a minha alma,
se tu não vens,
eu ire, para ti...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.

Preciso,
da calma como me tocas,
da pele despida,
das suaves melodias,
saídas de ti.
Do suspiro dos dias,
da força dos dias inventados,
da torrente da minha paixão,
nas ondas sedentas de mim,
na corda sublime,
do meu desejo.

Percorres o meu corpo,
  com os teus dedos embriagados,
murmurando ao meu ouvido,
palavras, suaves em notas de prazer,
 declinando a  tua boca escorregadia,
a procura da minha,
sedenta,
de torrentes de paixão,
da vontade louca,
de te amar...!
(Reservado ao direito do autor)

Graça Bica

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Amei-te naquela noite
que o vento,
soprava leve,
a luz do candeeiro esguia,e
sorrateira,
entrava pelas cortinas adentro,
de cores esverdeadas,
os teus beijos maduros
e calmos,
adoçavam a minha boca.
 
Calavam as minhas perguntas...!

Doei-me ao momento tão nosso,
poderiam acabar as horas,
os dias...
O silêncio era nosso,
o quarto vestido de penumbra
desenhava,os corpos nus,
os abraços, entrelaçados,
os beijos fugazes,
os olhos desaguavam
brilho de sensibilidade.

O amor adormeceu
os nossos corpos
embriagados,e loucos...!
Amor..!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica .