sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Poesia da alma da poeta Graça Bica 27 de Dezembro de 2014 às 20:03 · Sonho-te Foste entrando em mim de mansinho como o sol vindo do oriente, iluminando suavemente as rugas da minha face. Uma luz tímida e,transparente aguada das primaveras da nossa vida. Vieste como uma flor desabrochando lentamente desnudando a beleza das suas pétalas sobre o meu corpo rendido por ti, tomaste os meus sentidos agitando as folhas densas do meu refugio meu amor, Foste-me envolvendo num calor há muito desejado, como um perfume forte,e intenso. Fizeste-me escutar a água cristalina da ribeira, que corria veloz-mente para o mar. Recordei aquela força de viver adormecida num tempo parado sem ti. Vieste de mansinho, embriagando a minha sede amor. Fizeste-me viajar num sonho sulcado por marés e céus desconhecidos. Deste-me a arpa do tempo, e letra duma musica que cantava o nosso amor. Sem palavras nem despedidas, fiquei murmurando no tempo, adormecida no teu belo sorriso num até sempre, de um fim de tarde. O sol beijou o meu rosto doente e pálido amor. Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Emilia era o nome da minha avó, ainda hoje ouço a sua voz atravessar o quintal para me cobrir com alegria da infância, sinto o seu olhar tranquilo, cheio de bondade,e força que desaguou no sorriso da minha mãe... Porque é, que nos lembramos das nossas mães mais,nesta época do ano? Mãe é um nome sagrado, o menino Jesus teve a benção da sua santíssima Mãe. Beijinhos um Feliz Natal. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Os olhos da minha Avó, são castanhos, tristes e cansados, duma profundidade que engolem o mundo. Os olhos castanhos da minha avó são doces, só,os da minha mãe os iguala. Recordo os olhos da minha Avó, e revejo-me pequenina. Os olhos da minha avó falam, docemente baixinho para uns olhos que enxerga no céu,os olhos esverdeados do meu Avô. A minha Avó disse-me" se o vires diz-lhe que o tempo dele não passou,que me sento na cama distraída a contar-te historias, diz-lhe, que o tempo dele não passou que só me atraso mais um pouco... São às histórias da minha Avó,enquanto escrevo componho a gola alta da minha camisola para guardar todos os beijos da minha Avó. O mundo da minha avó é escrever palavras que nunca teve tempo de confessar ao meu Avô. Olhos doces e cansados que engolem o mundo são, os olhos da minha doce Avó.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Hoje meu amor, as paredes da sala choram por ti, a manhã acordou cinzento com as gaivotas a voarem desajustadas, umas voam para norte,outras para sul, e,o mar está enfurecido com ondas a golpearem-se e, crispadas. Nas vidraças da janela escorrem grossas lágrimas ajustadas com os meus olhos, parecendo bailarinas escorrendo pelo meu peito, enquanto a minha alma chora. Hoje vou escrever uma nova missiva pera ti amor, desabafando o agulhado que trago no peito, é,de tanta a dor, que os jasmins choram, na jarra enlaçada à tua fotografia meu amor. Meu doce amado, amanhã de manhã cedinho, irei colher amores perfeitos para adornar a jarra que enlaça o porta retratos com as nossas fotografias amado meu.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: 1 pessoa
Um poema para o meu filho. Os anos passaram,correram pela tua singela pequenez guardada como quem guarda uma doce alma dum filho. Ensinaste-me o caminho para percorrer ainda dentro do meu ventre, construíamos sonhos enquanto dormias, depois... desenhaste um novo céu para mim, e eu ofereci-te a vida, os dias,as noites os meses,e os anos.! Fiquei rendida ao teu olhar, mais bonito que a luz duma estrela no céu, mergulhei os meus braços no teu corpo, ainda te trago acolhido no meu regaço, como todas as mães trazem os seus filhos. Meu eterno filho, meu aconchego quando em mim adormecias... Hoje és o meu jardim onde florescem sonhos rendidos com esperança. Sem nunca deixares de me amar meu filho. (reservado ao direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: 1 pessoa, a dormir e closeup

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Queria acreditar meu amor, no sentido de todas as frases que escrevo, e,que em alguma delas te puxasse para mim, em todas elas estás presente meu amado. Escondo-me na ilusão das palavras nas pétalas de acucena puras, nas caricias do ultimo beijo embalando o passado para poder inventar um novo presente. Ainda.... meu amor... um vento sopra no meu rosto, e, as lágrimas caem pelo peito, acredito que há beijos... nas pétalas das açucenas,e palavras para trocar nós nossos sonhos. Trazes todos os meus poemas nós teus lábios, de botão de roseira vermelha, e o meu amor na maciez do teu corpo, e os nossos sonhos guardados em todas as madrugadas amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Poesia da alma da poeta Graça Bica. 8 de Dezembro 2016. Sinto ás tuas palavras a chorar no meu peito, num silencio que faz doer amor. Observo o mar cor de torquesa manso, as gaivotas a dançar num ritmo do acasalamento. . Continuo a olhar o mar... Tranquilo,seguro,e no meu peito desaguam suspiros,frases num doce embalo,e,quase que chego a sentir o teu hálito a maça doce amor. A muito tempo que não sentia este doce embalo, esta leveza e esta paz, que me abraça cuidadosamente no meu corpo frágil de mulher. Deixo-me ficar a olhar o mar, a sentir a brisa do vento serpenteando no meu corpo,enquanto os meus olhos repousam na imensa distancia. O mar chama por mim... As ondas desfazem-se leves,sussurrando espirros salgados pela orla da praia. há um longo mistério entre mim e o mar, que se agiganta... O nosso amor é efêmero, os poemas que leio ao fim da tarde na praia repousam na areia molhada em silencio, entre o mar ,e eu,e tu meu amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, óculos de sol, riscas, céu, oceano, ar livre e água