sexta-feira, 27 de agosto de 2021

 Poema escrito, 22h

Agosto 1999.
Tantas mas tantas vezes chamei por ti meu amor.!
Dizia que te amava e que o meu peito sofria
com dor...
O teu olhar deixou de iluminar os meus dias,
e o teu sorriso eram as
lanternas dos meus olhos
os teus beijos eram o alimento da minha alma meu amor.!
Caminhei na sombra sem a tua proteção,
segui por dias inventados, banhei-me num mar
das minhas lágrimas, matei a minha sede com
a recordação dos teus beijos e assim se passaram muitos anos, num sono inquieto, sofrido, entre as manhas e as noites antes de dormir....
O amanhã é longe demais amor!!
(reservado ao direito de autor
Graça Bica
gosto 749 Patilhas 1043.
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 Quando trazias nas mãos

os cheiros outonais,
e, no teu olhar o brilho das giestas
a florir,
esperava-te... com o meu olhar
estranho e sonhador para enfeitares
o meu cabelo com papoilas
que timidamente colhi.
Todavia meu amor,continuarei
com o tempo em suspensão,
a poluir o meu corpo com fumo
da tua ausência...
Assim fiquei nesta inercia de vida
fazendo parte deste mundo
doente e fútil.
Se o teu olhar de giesta a florir,
visse a imagem deste mundo ao avesso,
em que o céu não é mais azul, e a cor
do mar é cinza, e,nas florestas não há
oxigénio, os homens não se respeitam
e os jovens simplesmente sobrevivem
meu Amor.!!!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
Gosto
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sexta-feira, 13 de agosto de 2021

 Queria correr para a minha vida antiga

como se corresse para o colo da minha Mãe
Queria, os doces que me davas quando ralhavas
comigo, queria pegar nos teus braços enrosca-los em mim,
queria, chamar pelo teu nome olhar o teu sorriso, mexer
mexer na tua cara com a pele macia, beijar os teus lábios
cor de carmim.

Pedir para me cantares, aquela canção que batizamos
como nossa, sentar  no teu colo enquanto brincavas
 com o meu cabelo e cantavas a história  da joaninha
tão linda e redondinha.

preciso de ti na minha vida, como um feto que se gera
na barriga da sua Mãe, olhar o teu sorriso quando me
vens de noite aconchegar a roupa minha adorada Mãe.!
(reservado o direito de autor)

Graça Bica .

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

 Trago o gosto da maresia nos meus

lábios, e as horas mortas do fim da
tarde nos olhos, sempre que me sento
num penedo a comtemplar o vai
e bem das ondas do mar...
Trago ainda, o entardecer vestido de
melancolia, lírios triste a desfolhar
de cansados crepúsculo a cor do meu
olhar.
As minha palavras gravitam silenciosas
na minha alma amortalhada em siléncio
cheiro intenso do teu corpo adormecido
na nossa cama.
Enquanto a vida me deixar... trago
uma chama té nua e fugaz num
arco ires pintado no céu mel das
nossas bocas limado num beijo final
meu amor.!!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

 Dia 7 Agosto 2013. 20h.

A minha poesia são palavras que nunca acabam
nascem de todos os nossos momentos, que eu
era tua e, tu o meu amor.
Como todos que se amam e sofrem em siléncio
balbuciam sem palavras, só com a alma...
Como botões de rosas a florir de seguida desfolham-se aos meus pés como carícias.
Bendita sejam as horas que visita a minha
memória quando me sinto só.
Livre pensamento que te segue por lugares
distantes, perto, ou próximo, onde a tua alma
espraia nos meus olhos e as palavras se refugiam
no teu nosso amor.!!
(reservado ao direito de autor)

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

 13 de Julho de 2015.

Nuno Garcia.
Para Graça Bica...!
Vivo do encantamento
daquele sorriso
espelhado por onde passas
com uma Graça só tua.
Vivo da tua elegância
pelos trilhos da beleza
que o teu sorriso é água fresca
da bica que corre naquela Praça.
Viver é sonho que ultrapassa
o maior dos pensamentos
é alegria e sabedoria
de quem ama com fervor
a poesia.
Vivo olhando o teu rosto
sabendo que o teu glamour
é altivo e sedutor.
Vivo por ti cheia de Graça
e frescura da Bica
Que o prazer de amar
fez a altivez da minha estima
por ti Graça Bica

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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Pai ... nas paredes ocultas da casa choram
l
agrimas de saudades,
ouvem-se lamentos na noite da lua
cheia, enquanto passeio sozinha na pedra
gasta do jardim orando por ti meu Pai.
Na varanda da casa virada ao sul as rolas
rolam entretecidas com lamento, outrora
faziam coro com as guitarras a trinar com
a letra de poemas de amor.
Depois, com o cair da tarde saías, para
recolher aguarelas do mar para eu tingir
árvores, casas, e um rosto aceso de mulher
que docemente eu chamava de Mãe.
Angústia, minha angústia, fiel leitora
de todas as minhas páginas, réstia de luz
perdida no labirinto indecifrável na minha
incessante busca de sonhos.!
(reservado ao direito de autor)

Graça Bica