Um vente morno,

contorciam-se
no movimente,
entre o anoitecer
e o amanhecer,
os meus olhos...
ficavam transparentes
de lagrimas,
A janela do meu quarto,
embaciara,
com os meus suspiros,
que afogavam
o meu peito,
vi há distância uma silhueta,
esguia vinda na direção da casa,
os meus olhos cansados de esperar,
derramaram, as últimas lágrimas,
no meu peito ficou quieto,
o meu grito ficou calado,
a minha boca não se abriu
tu passa-te no silêncio,
os meus olhos seguiram-te
até se cansarem...
deixei de ver a tua imagem,
aplaudi-te como o homem
do tempo...
guardei-te no meu olhar.!
Graça Bica.
Sem comentários:
Enviar um comentário