sexta-feira, 8 de maio de 2015

Havia no espaço.
 
Um vente morno,
as nuvens vagarosas
contorciam-se
no movimente,
entre o anoitecer
e o amanhecer,  
os meus olhos... 
ficavam transparentes
de lagrimas,

A janela do meu quarto,
embaciara,
com os meus suspiros,
que afogavam
o meu peito,
vi há distância uma silhueta,
esguia vinda na direção da casa,
os meus olhos cansados de esperar,
derramaram, as últimas lágrimas,
no meu peito ficou quieto,
o meu grito ficou calado,
a minha boca não se abriu 
tu passa-te no silêncio,
os meus olhos seguiram-te
até se cansarem...
deixei de ver a tua imagem,
aplaudi-te como o homem
do tempo...
guardei-te no meu olhar.!

Graça Bica.    
   
   

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