sexta-feira, 15 de maio de 2015

 Pena noite


Naquele túnel gélido
e profundo,
onde a luz do luar
nem se adivinha,
erguia-se!
na frente dos meus passos,
o chão, de areia movediça,
o meu olhar ficou parado,
o meu corpo, tremeu de frio
e solidão! 
nem, uma esperança,
me alucinava o peito,
o caminho impossível
já traçado,
com  curvas sinuosas
que já não vejo!
estendo a minha mão,
para guiar-me sozinha
pela noite.!

Graça Bica

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