domingo, 3 de maio de 2015

Não sei
qual é o meu nome?
nem ouço,
quem por mim chama!
nem os sons do vento,
eu sinto,
avisto um rio ao longe,
com uma grande correnteza, 
o meu corpo treme sedento
da água que canta no rio,  
galgando as margens apressado,  
os meus olhos choram
da distância!
o sonho correu pela liberdade,
as angústias esvaziaram o meu peito,
fiquei tão leve,  tão sozinha de mim!
que o meu corpo flutua
despido!
 

Graça Bica.

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