domingo, 17 de maio de 2015


Os meus olhos leem.

 No silêncio, da noite,
escrevem à luz do luar
uma  guitarra toca,
as notas que escreves-te
no tempo passado,
silencia, e agoniza
a minha dor...
que se impõe
em me deixar... 
sento-me no banco do nosso jardim
debaixo da macieira
que tu próprio plantas-te!
à muitos anos passados,
cresceu uma árvore reboliça
com maças vermelhas,
cor dos meu lábios, cor de carmim,
com um sabor meloso,
e sumarento...
onde vou, para conversar
contigo...!

Graça Bica.

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