sábado, 3 de fevereiro de 2018

A tarde tornou-se azeda. Uma chuva impertinente,fustiga desvariada nas janelas..! A tarde está tão pobre de afectos, recordo-te nós dias assim..! Olho o mar expiro todos sentimentos, pela imensidão turbulenta, com ondas desajeitadas,e serradas... De vez em quando, meia dúzias de gaivotas,sobrevoam, deixando um grunhido impaciente.!. Às palavras estão empedernidas no meu peito, um temporal desabou inconsolável, deixando, desalento em mim..!. De vez em quando o repuxo ténue de luz, sacude o meu olhar. O fogo crepita... A chuva continua a cair prazerosa, enquanto eu, me agasalho, com a manta de lã, deixo-me ficar assim, mais um pouco... Graça Bica. (reservado ao direito de autor) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.

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