quarta-feira, 29 de julho de 2015

Caminho só.
Tão só, que parto
sem rumo! 
Nem uma orientação
alcanço, no caminho!
Doei
a minha vida,
para me encontrar...  
Procurei as tuas pegadas, n
as folhas das árvores, 
caídas no chão, quando  
se despem,
para mudarem de estação...! 
 

 Perguntei à noite
se te resguardou do frio..?
as estrelas,
se viu o teu corpo?
envolto, numa réstia de luz,  
 Chorei, lágrimas de redenção,
aclamando por ti...

 Não sei em que dia acordei,
nem meses, nem anos?
Uma das muitas noites, 
chegas-te, num sonho,
tão, devagarinho, sussurrando 
o meu nome...
Amor.!

 Graça Bica
Ao olhar o mar..
Os meus olhos
desaguam,
no azul torquesa
dás aguas do oceano.! ...
Onde fica o marco da distância ...
entre tu...!
e eu...!


Nas horas, que se fazem minhas,
dos minutos corridos,
haveria tanta coisa por dizer ...!
Tantos afetos por cumprir...
palavras ditas sem pensar...
talvez, esquecidas sem quer...
Há uma distância, enorme
que corre veloz....

Um mistério por desfiar,
corre sem eu,
poder acompanhar!
O tempo é meu,
a solidão é minha!
em nada, eu posso
mudar ....
O tempo corre ,eu o acompanho,
sossegada!!!

Graça Bica

terça-feira, 28 de julho de 2015

Às vezes para não
morrer,
regresso ati.

És o silencio mudo,
que me desperta
para regressar ati!
Vens na noite serena,
em que o sol, se vai deitar...
Preciso do céu, do sol, 
das noites, e vendavais,
para a minha alma
despertar...
O meu corpo sente,
que não mora, 
mais ao teu lado!
Mas a distância, entre o que sou,
e que não sou!
Tu, avitas, a paredes meias
com a minha vida,
silenciosa!

Graça Bica     
No lumiar da noite
os pássaros deixam
de cantar.!
 
A cor do dia, escurece,
e o coração, fica
atormentado!    
jorram de mim,
palavras,
mais palavras!
Inquietas, de silencio ;
Sinto a fuga vertiginosa
dos minutos...
Se o amor prevalecesse
era a minha  vitoria,
na plenitude dos minutes,
que fico aguada de ti...!

Nem os meses,
nem os anos.
Me dão sossego.
Ai, de mim,
mulher cansada,
que sou !!!
Depois de anos
regressa o dia!
com, os pássaros a saudar-me!
De novo mulher,
Que
foi ...

Graça Bica  

sábado, 25 de julho de 2015

Era grande,
mas, tão grande  
o meu amor!!!

A noite, não desceu,
o dia pernoitou,
na sombra da noite, 
o teu corpo, levitou 
para os meus braços...
pedi com fervor, à noite  
para cobrir o teu corpo..
do frio.

A tantos anos,
que não consigo,
desprender-me de ti!
No sono da noite,
os meus olhos, veem os teus!
Lavo o teu corpo,
com as minhas  lagrimas...
seco-o com os meus beijos...
Ando  amargurada,
triste,
O silencio pernoita em mim...
 
 
Graça Bica