domingo, 15 de maio de 2016

Quis em ti,
vingar os poentes,
abrir botões de orquídeas,
a luz do luar...
Fazer tranças de sol,
com laços de aguarelas,
bordar o teu rosto,
em lenços de lua cheia,
e depois,
ir-me embora-!
Deixar esta imagem de mim,
partirei por uns tempos, a qual
não sei a distancia,
nem o tempo,
que estarei ausente.
Pudesse eu,
um dia esperar-te
sem dizer-te um
adeus....
Graça Bica.

sábado, 14 de maio de 2016

Ainda não sei como dizer-te
Adeus...
Na sombra do silêncio.
ainda não me habituei 
há ideia de caminhar
sozinha,
do desvanecer
ao som das melodias...

Já sem sentido,
de bater na porta e
não ouvir os teus passos,
recordo o relógio
parado no tempo ...
Partiste antes do entardecer
na noite fria ainda
clamei por ti...
Nem as estrelas
me iluminam
fiquei perdida aqui...
Graça Bica


29 de Abril de 2014 às 18:08 ·
Os
olhos vagueiam,
na plenitude da distância
do imaginar do tempo
no desalento da alma
no correr,no areal,
no descalço imaginário
de um oásis no deserto,
é tudo que meu cérebro
desenha,
com um ponto final...!
Retalhos de um tempo,
porto de abrigo,
das aves migratórias,
que poisam no beiral,
em debanda para
descansar...
Sou filha da madrugada
refúgio do luar,
lufar de água fresca,
com um corpo reluzente
num manto rendilhado...
Deitada no tempo,
Graça Bica..
Numa tarde como a
de hoje,
as palavras jorram da mente
silenciosamente,
sentindo o sol beijar o rosto 
sem permissão...
As palavras gotejam
bruscamente do peito.
Fez-se silêncio
A alma recolheu
o teu beijo dado,
sem poder...
numa simples brincadeira
dizes tu?
Ou seriam duas marionetas
comandadas
no despique,sem freio!
com publico assistir...
Para ver quem beija melhor.
Sentencias-te que nessa hora,
ninguém existia na
tua vida,
nem um pensamento
te fez redimir...

Vou deixar
as palavras dos poetas
anularem
o imaginário...
enquanto,
Deixo-me embalar numa teia,
e recolher-me na nostalgia...
GRAÇA BICA.


Numa tarde como a
de hoje,
as palavras jorram da mente
silenciosamente,
sentindo o sol beijar o rosto 
sem permissão...
As palavras gotejam
bruscamente do peito.
Fez-se silêncio
A alma recolheu
o teu beijo dado,
sem poder...
numa simples brincadeira
dizes tu?
Ou seriam duas marionetas
comandadas
no despique,sem freio!
com publico assistir...
Para ver quem beija melhor.
Sentencias-te que nessa hora,
ninguém existia na
tua vida,
nem um pensamento
te fez redimir...

Vou deixar
as palavras dos poetas
anularem
o imaginário...
enquanto,
Deixo-me embalar numa teia,
e recolher-me na nostalgia...
GRAÇA BICA.


Era fim de tarde
o sino da aldeia
toque a rebate.

Grita uma voz alucinante
que a Amélia está entre 
a morte, e o dia,
os vizinhos correm
desenfreados,
rezando pela a pobre alma
que padecia...
A Sr.Mariquinhas
com muita fé e
mesinhas
trazia os filhos ao mundo
Silêncio pairava no ar
um candeeiro de petróleo
com uma chama ténue
iluminava o colchão da cama
da Amélia.
Por entre dentes saiam ais
e zurros de dor ...
Um grito ecoou....
nasceu...
O primeiro filho da Amélia
Sr Mariquinhas abriu a janela
agradeceu as preces
ao povo da aldeia
e chorou...
Mais uma vida nasceu,
na aldeia nós seus braços....

GRAÇA BICA
Foto de Poesia da alma.
Abril
Dia 25. hora 13h,15m.
Era madrugado
quando senti as dores,
das mulheres,
só elas as podem ter,
um suspiro,
de um novo dia.
Dia da liberdade.
de cravos vermelhos
Postados
nas armas, e lapela...
um erguer de ponho
dum acenar a liberdade !

Tinha um homem
de mão dada a sofrer,
o nascer da alvorada,
cheiros doces
pairavam no ar
de cravos floridos.
eram risos contidos, arrependidos,
de nada saber!
O sofrimento de dor,
o movimento
do meu ventre,
um grito de jubilo ,
saindo de mim
era a hora que
estava acontecer,
Uma esperança a nascer,
Um presente abençoado,
brilho dos teus olhos
a sorrir para mim,
os meus enternecidos
de amor.
Os nossos abraços entrelaçados
com beijos comungados,
nossa filha abençoada,
nasceu!!!
Graça Bica