quinta-feira, 18 de maio de 2017

mo-te tanto ,ainda te amo.!
Ador percorre as veias do meu corpo!
Os anos correm,e pedaços da minha vida
correm com eles. 
 E pedaços ficaram,por cumprir...
A meta que deixaste definida,
 os filhos cumpriram...
Saboreando todos os lugares,
 a Neta é de astúcia aguçada,
de tudo quer saber um pouco,
e do nada diz muito.!
Fiz o meu caminho na sombra
da saudade.
Repartir alegrias,engolir as tristezas,
chorei, nos momentos não apropriados,
incuti tristeza, a quem não a merecia,
dei alegria a quem de ti recordava.
.
Os amigos uns ficaram ,outros seguiram,
em nada me acalentaram ..
As dúvidas que tenho da tua partida,
caminha comigo...
Até, ao alardo da razão,
e da sentença divina...
A sentença do Homem é covardia,
os que matam não tem perdão,
o amargo da vida se perpetua,
quem tira a vida,sem razão..
Fiquei desesperada,
no meu mundo inacabado,
moribunda de tanto cansaço.
no meio da procura incessante,
imaculada e incrédula,
ouvindo ecos impossíveis...
Depois....
Esses teus cabelos, de fio de ouro,
cruelmente roubados,
numa noite de tortura...
que loucamente me silenciosas
que te batiam
sem saver o porque ?
Amor meu...
Já as lágrimas tinham sido roubadas
aos meus olhos mortos,
e dos filhos órfãos,
parte de mim já repousa,
na lapida da saudade.
Tristes lembranças quebradas,
pelas mãos do carrasco incompleto
perdido, até mesmo imperdoado !
olhando os filhos, com as mãos
ensanguentadas...
 Deus o punirá.!
E A MINHA DOR O SENTENCIOU!
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.
Livro9111 gostos
Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
Poesia da alma da poeta Graça Bica
  • Maria Amelia Peneda Ribeiro
  • Carmenfilomena Arriaga Martin Conde
  • Doulce Sapage


Escrito 4 /5/ 2002.
O Silêncio!
Hoje nenhuma nota musical,
poderá viver em mim!
O som dum tambor,
anuncia a minha partida,
os meus olhos já não brilham,
os cânticos dos anjos
ladrilham em meu redor,
e choram dentro de mim!
Anunciando, que a primavera
não virá...
Para iluminar os meus olhos,
haverá seca, queimará
os lírios e os malmequeres
 que levarei num braçado para ti.
Não chorarem por mim,
regressarei para o exílio,
levarei comigo ,o sonho que vivi,
os projectos, que deixei de cumprir,
serei elevada para os cânticos
que exaltam a beleza da noite,
O mar, o grunhido das gaivotas,
o pôr de sol, com o seu manto
de oiro,
esparramado pelo horizonte
 da minha saudade!
os meus sentidos partiram,
e não voltaram acalentar aquela dor,
cravada de espinhos no meu corpo.
O mistério da vida, a ilusão do amor,
tudo me foi roubado,
as pernas negam-se a caminhar...
Nem sinto o carinho dos filhos,
os abraços molhados adormeceram,
 o futuro leva tantos anos a construir...
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.




O pai dos meus filhos 
é para ele que escrevo!!!!
A sombra 
que me amou já não existe.!
Vens ,como as ondas altas,
embrulhar-me,
de azul de mar...
Enlouquecer-me,
com o cheiro da maresia ,
beijar-me, com a espuma
das ondas encrespados.
Ondulando o meu corpo
perdido de ti!
Naufraguei as saudades,
ainda abraçada ao corpo,
despido de cansaço !
Levanto-me até ao murmúrio
dos meus gestos parados,
da maresia já gasta
de sonho e dor...
Poema escrito em livro !
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica .@.

No dissipar da madrugada,
os raios de sol
reflectem no meu semblante.
O vento sorrateiramente levanta
as ondas baixas, 
marcando, a nortada a chegar...
Espero por ti...
junto ao barco ancorado
no cais..
as redes guardam segredos,
de tantos amores.
E tantas loucuras,
se desfazem,
no barco ancorado
no silêncio no cais...

(ao abrigo do código do direito de autor)
Graça Bica
.
Em que silêncio
morreram as palavras,
puras, e as imagens dos gestos
codificados,
em frases silenciosas, 
porque a noite nos pertencia ...

Levaste ao coração do meu olhar,
um pulsar de dor...
quando as palavras se desprendiam
em meras utopias...

O teu amor,
foi o mais longínquo lugar
onde as palavras habitaram ...
antes de nós ter chegado
a ilha desabitada.

Onde nós perdemos sem
vontade de partir..
Hoje escrevo como quem
não consegue estar...
como quem sonha sem saber,
porque ainda não sabe ser livre
e a liberdade também doí...

(ao abrigo do código do direito de autor)

Graça Bica.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Amo-te tanto ,anda te amo.!
Ador percorre as veias do meu corpo!
Os anos correm,e pedaços da minha vida
correm com eles. 
 E pedaços ficaram,por cumprir...
A meta que deixaste definida,
 os filhos cumpriram...
Saboreando todos os lugares,
 a Neta é de astúcia aguçada,
de tudo quer saber um pouco,
e do nada diz muito.!
Fiz o meu caminho na sombra
da saudade.
Repartir alegrias,engolir as tristezas,
chorei, nos momentos não apropriados,
incuti tristeza, a quem não a merecia,
dei alegria a quem de ti recordava.
.
Os amigos uns ficaram ,outros seguiram,
em nada me acalentaram ..
As dúvidas que tenho da tua partida,
caminha comigo...
Até, ao alardo da razão,
e da sentença divina...
A sentença do Homem é covardia,
os que matam não tem perdão,
o amargo da vida se perpetua,
quem tira a vida,sem razão..
Fiquei desesperada,
no meu mundo inacabado,
moribunda de tanto cansaço.
no meio da procura incessante,
imaculada e incrédula,
ouvindo ecos impossíveis...
Depois....
Esses teus cabelos, de fio de ouro,
cruelmente roubados,
numa noite de tortura...
que loucamente me silenciosas
que te batiam
sem saver o porque ?
Amor meu...
Já as lágrimas tinham sido roubadas
aos meus olhos mortos,
e dos filhos órfãos,
parte de mim já repousa,
na lapida da saudade.
Tristes lembranças quebradas,
pelas mãos do carrasco incompleto
perdido, até mesmo imperdoado !
olhando os filhos, com as mãos
ensanguentadas...
 Deus o punirá.!
E A MINHA DOR O SENTENCIOU!
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.
Livro9111 gostos
Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Quando a noite se apruma no horizonte ,
os meus olhos vêem a verdade
do dia que passou.
A minha alma sorri enternecida,
com a verdade límpida e pura,
os meus lábios sussurram enternecidos,
o meu coração alverga
a pureza da vida.!
Caminho confiante na ruas,
onde outrora, se ouviam gritos de indignação...
O amor, que guardei,
hoje corre pelas veredas ,sem nome.!
Quantos mais anos correm,
mais, a verdade ocupa o meu coração,
revejo os teus olhos guardados em mim,
a pureza das tuas palavras,
a sinceridade, com que me olhavas,
e os gestos cuidados para não me ferir!
Amor como é possível,eu, esquecer-te?
Se construímos a verdade, nos alicerces
da nossa vida...!
Uma mesg.... da vossa Mãe!
A verdade é água cristalina,
que nasce,no coração das serras...
A mentira é água suja, imunda.!
 (reservado ao direito da autora)
Graça Bica .@.