O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
"Não sei como dizer-te"
Que a minha calma desaparece,
na ausência dos teus
passos,
a minha alma anda perdida,
e segue o teu rasto.
Caminho por entre os braços
longos da noite,
entrego-me ao teu corpo
inventado,e
começo a tocar o teu nome,
e o amor começa a doer...
Como as orquídea antes
de nascer...
Rasgo os meus versos,
acordo nua no silêncio
da noite fria,
onde eu, choro pelo teu nome...
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica .@.
No teu rosto,
as rugas completam-se
nas madrugadas viçosas,
que,dos meus olhos partiram...
À décadas que as rosas vermelhas
se repudiam em abrir,o
silêncio das marga-ridas se acoitam,
ladeadas,de urzes campestres...
Procuro nas pétalas dos girassóis,
toda a beleza, que foi o teu rosto,
é, nessa luta que debulho consciente,
as sombras do passado.
Num temor ousado
mascarado de rostos,
procuro,ousadamente os teus lábios,
carnudos, para o meu beijo
antes de dormir...
A minha espera é galardoada,
de vontade de te ver...
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Uma leve caricia inunda
a alma..!.
O sol aquece o meu corpo,
os pensamentos acariciam,a
minha doce alma.!.
Enquanto raleio na retina
das vertigens,
que se desprendem no respirar...
O tempo enchesse-se,
duma espuma acida,
que me incomoda!
Talvez por estar tão fiel, ao passado.!
Sabes amor...!
Que o tempo tomou conta da
minha consciência...
Que que os amores felizes,
partem sedo demais...
Depois amor, todos que foram ausência
sorriem para mim agora!
E, vestem de um veludo negro,
todo o meu silêncio.!
Graça Bica
(reservado ao direito de autor)
Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
Deitei-me no sonho
do teu amanhecer, tão
cansada.!
Não encontrei os teus
olhos meu amor,
que adoçavam, os
meus dias.
Não pactuas na minha vida,
desde a noite, que a lua
te recolheu,
fiquei,ajoelhada na capela rezando
em soluços tão comovidos..!
Da distância
que que nós separaram,
da brutalidade desmedida,
no meu coração.!
Amargurado de tanta dor,
da vida tão sentida,
do que foi a grandeza
do nosso amor..!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
sábado, 3 de fevereiro de 2018
A tarde tornou-se azeda.
Uma chuva impertinente,fustiga
desvariada nas janelas..!
A tarde está tão pobre de afectos,
recordo-te nós dias assim..!
Olho o mar
expiro todos sentimentos, pela
imensidão turbulenta,
com ondas desajeitadas,e
serradas...
De vez em quando, meia dúzias
de gaivotas,sobrevoam,
deixando um grunhido
impaciente.!.
Às palavras estão empedernidas
no meu peito, um temporal
desabou inconsolável,
deixando, desalento em mim..!.
De vez em quando
o repuxo ténue de luz,
sacude o meu olhar.
O fogo crepita...
A chuva continua a cair prazerosa,
enquanto eu, me agasalho,
com a manta de lã, deixo-me
ficar assim, mais um pouco...
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
Uma tarde muito feliz...
Beijinho <3.
Meu Filho.
Quando a vida, parecer estranha,e
a solidão segrede, que os homens
também aprendem a
chorar.!
Quando o vento soprar ao ouvido,
coisas complicadas,que só a lua
na sua simplicidade, mais tarde
fará te entender.!
Quando o mar, for a tua companhia,
na sua quietude, e ensine a ter coragem
na sua revolta...!
E quando a vida ,o vento,o mar,e a lua
moldarem o sentir,e te façam único!
Compreenderás a beleza
que ainda não
descobriste!
Porque os teus olhos, vagueiam
sem compreender, o que procuras!
É, uma imensa ternura
que te guia, com
um orar....
Meu querido filho@.
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.
Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
Escrevo, com amor...
com mais vontade de viver ...
Não preciso de abrir a janela
para ter a certezaque amanheço lá fora,no corpo
que é meu.!
Era noite,
um suor frio escorria pelo rosto,
uma dor aguda, espetava o peito,
frio e tremulo,
cavalgava numa fúria desembargada...
um suor frio escorria pelo rosto,
uma dor aguda, espetava o peito,
frio e tremulo,
cavalgava numa fúria desembargada...
A voz do filho solta,
um grito de dor intensa,
como a dor do corpo prostrado, a
espera de auxilio,
como uma lamina afiada
no peito...!
um grito de dor intensa,
como a dor do corpo prostrado, a
espera de auxilio,
como uma lamina afiada
no peito...!
Entre soluços, sacudia o
corpo mecanicamente.
corpo mecanicamente.
Passaram horas ....
Nessas horas, rodeada de
batas brancas,
só, um cheiro, inalava o quarto, só...
um homem, se
debruçava no leito ajoelhado,
pedindo para,eu viver....
batas brancas,
só, um cheiro, inalava o quarto, só...
um homem, se
debruçava no leito ajoelhado,
pedindo para,eu viver....
Obrigada meu filho..!
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