sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Há um silêncio esmiuçando no meu ouvido. O teu nome.! Escorria pelas paredes manchadas, do arfar dos nossos beijos, como longas gotas de saudade. O reflexo da vela que iluminava o quarto, dançavam imagens feitas bailarinas, e os meus olhos serpenteavam-se gulosos, arquitectando o teu corpo dançando para mim.! São recordaçoes fugazes, que ladeiam no peito,e perpetuarão pelo resto da vida. Os sonhos, acarinham o meu corpo, embalando-o suavemente num sonho cálido e feliz. Nestes sonhos hipnóticos, onde tantas vezes nos visitamos em longos braços de luz.! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

A NOSSA MARIA.! QUANTAS MARIAS SERÃO RECORDADAS? A NOSSA MARIA, SERÁ POR MIM, PARA SEMPRE!!! Os meus olhos choraram ao passar por uma mulher descalça, com um bebé ao colo a chorar... As lágrimas da pobre mulher, aguavam, na minha pequena alma. Abordei-a com carinho, pedi-lhe para me acompanhar, abracei-a,os meu braços davam-lhe pelo peito, acarinhei-a,e levei-a para a minha casa! Minha Mãe, enternecida com dor, aconchegou-a e, mandou-a entrar, deu-lhe agasalhos,saciou-lhe a fome, olhei a minha Mãe com carinho, enquanto as lágrimas lavavam o seu rosto..! O sofrimento daquela mulher descalça, com um filho de meses ao colo. Ouvia com toda atenção as conversas. entre a minha Mãe, e a Joaquina, as nossas lágrimas, comungavam, com as dela,enquanto o menino dormia... A minha Mãe não lhe fez perguntas! Os olhos de dor, e mágoa,já sem lágrimas, contou a vida ente soluços, e resignação, Ficou por longos anos em casa,ajudando a Joaquina ! O, filho foi baptizado na nossa casa, o meu irmão foi o padrinho, minha Mãe Madrinha ,deram-lhe o nome de Joaquim. ternamente era o nosso Quinzinho. Foi o destino da Maria... Carinhosamente chamávamos a nossa Maria!. Andava eu, na escola, saiu da nossa casa, tinha o meu filho 10 anos.! Ajudou-me a criar... A nossa doce Maria. Graça bica.
Talvez para ler ao serão.! Apeteceu-me escrever. Beijinho <3 Se tu soubesses que agulheta do tempo parou, no dia que te foste... Fiquei no mesmo lugar adormecida ao passado, chamo por ti, no clarão silencioso da lua,e na tristeza que chora a madrugada na letra duma lágrima. Meu amor, na névoa dum olhar meu, ouvirás o violoncelo a cantar a minha saudade. É para ti que escrevo.! Torna-se tão difícil compreender esta poesia! A alma chora,na voz da solidão. Se tu soubesses amor, que falo com as estrelas,da minha revolta,e o céu sente a minha ausência. Ouvirás a chuva no mar na sua dança, as letras que escrevo, andam a deriva no tempo... Todos os dias, a alma grita ao vento. (reservado ao direito da autora) Graça Bica.@. Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Beijei o teu rosto no sereno da noite Beijei-te pelos pedaços da madrugada. Sonhei-te no meu corpo prostrado... Na avareza que te recordo só para mim. Nas noite pacientes de uma espera impossível, onde me espreito sozinha sem ti... Canto entre as la-veredas dos nossos devaneios, canto tanto meu amor por ti.! Canto o meu amor com voz rouca, de tanta espera, Sonho-te nos momentos difíceis, do meu amor tão paciente e sofrido por ti. Mitigo nas palavras silenciosas onde me permito encontrar só para ti... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Ai amor se soubesses...! Se tu soubesses, que agulheta do tempo parou..!!!. Fiquei no mesmo lugar, adormecida no passado. Chamo por ti, no clarão silencioso da noite, e na tristeza choro baixinho, na madrugada a voz duma lágrima, canta o fado de uma vida... Meu amor... ouvirás um violino a cantar, para não chorares da minha saudade. É para ti que escrevo, mas torna-se tão difícil,compreender está poesia..!. A alma chora,na voz da solidão, Se tu soubesses amor, que falo com as estrelas,e o céu sente a minha ausência.!. Ouvirás a chuva na sua dança, e as letras que escrevo, andam a deriva no tempo, e ,a lua dança na folha de papel branco, procurando-te..!... Todos os dias, a alma canta ao vento, o que sente do lamento... Graça Bica. (reservado ao direito da autora) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
És silêncio em mim... Alvorada antes do sol nascer, rio que corre para o mar, ondas mansas, que cobrem o meu corpo, quando me banho, és luar que me beija, no silêncio da madrugada, és tudo o que foste, e tudo o que eu ainda grito. O abraço do meu dormir, a companhia do meu silêncio, o aconchegar da roupa, depois de me deitar, sou a tua eterna Amante..!!! Graça Bica

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Simplesmente ficaram nas minhas mãos, todas as lágrimas... Depois, bancos de areia que se abriram ao longo da manhã... Depois, uma imagem serena levitando, deixando um bramir... Até, que as lágrimas secaram, deixeindo o meu olhar namorar no teu... Os rasgos do sol, ao fim de tarde desceram, emolduraram-te numa doce réstia, no meu peito guardado em ti..! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)