O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
domingo, 11 de fevereiro de 2018
Amor, neste domingo triste, e cinzento,
nem os lamentos se ouvem na rua.
Escrevo para ti, pedaços de momentos,
daqueles momentos tão nossos,
daquelas gargalhadas fartas,e ruidosas,
que nossos olhos banhavam-se em lágrimas,
e, as gargalhadas corriam pela casa,
esvaziavam-se pelo jardim...
As nossas recordaçoes são tão fartas,digo eu,
inesgotáveis..!
Dançaram nas valada das mil e uma noite,
dançaram ainda, nas vertigem das labaredas,
nas noites frias há lareira,e, pela casa silenciosa
já, sem vida,
pelo jardim, pelas árvores de fruto que plantas-te,
e,ainda vivem.
No peito dos filhos, e da tua amada eterna.!
As saudades que doem mais,
é, da tua doce imagem,
que nunca soube esquecer,
e,um livro aberto,que eu, nunca soube fechar..!.
(reservado ao direito do autor)
Graça. Bica.@.
sábado, 10 de fevereiro de 2018
O sol jorra nas janelas em cascata de luz,
tépida, e difusa,inclinando-se na direcção do sol,
parecem flores em busca de calor meigo.
Continuo com os meus ouvidos,
cheios de promessas...
Só almejo por míseros instantes,
saídas mordazes e traquinas,
de todo um pouco, que a vida deixou que levassem...
Hoje, é ultimo passeio a beira mar,
debulhando pão para alimentar as gaivotas, enrolei melhor o cachecol por causa da brisa fria.
Naquele silêncio do mar, eu, pensei nos meus pais.
Nos meus filhos ,neta, pensei em mim..!
Pensei em mais alguém ...
Caminhei alguns minutos em silêncio, torturava-me pensar, o que ia na minha mente.
Será que ele também gostava...?
Há pequenos,momentos, que enchem o peito de amor,
há outros ainda, mais pequenos, que deixam o coração penar de dor...!
Voei num escassos míseros segundos, se eu tivesse comigo uma tela,
desenhava o teu rosto, com pedaços de madeira queimada,
que o mar traz nas marés vivas,
Talvez,escrevesse muito mais, de outro jeito,e com outro pensar...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.
Bom fim de semana
Beijinho grande ,
Escrevo
como as aves
que redigem o seu voo,
sem papel, nem caneta
apenas escrevo com a luz
da saudade.
Como fico pequenina
quando escrevo para ti!
A tua ausência deixa-me
nesta inercia e sem
acesso a mim.
Por vezes desconheço-me..
Sou apenas mulher
na tua presença,
só me tenho na tua
ausência,
agora sou apenas
um nome,um nome
que acende em
tua boca.
Se me chamasses
eu escutar-te-ia.
Vejo-te num lugar
onde posso renascer
a teu lado,
onde morro afogada
pela minha própria sede.
imersa ,nestas palavras
que te escrevo.
Do meu peito vazio de ti.
com pressa de poisar..
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Mar cantava lamento"
O meu corpo vergou
perante tanta altivez.!
O mar era chão...
Instantaneamente as vagas crispadas
gritaram insubordinadas,de fúria
e lamento...
Olhava o mar inquieta,
o vento acoitava furiosa nas janelas,
enquanto o meu olhar extasiado,e,com medo,
fotografava a indisciplinada fúria
do tempestoso mar ...
Pensei em tudo,que poderia advir...
Pensei nos meus...
Pensei em ti.!
Os longos e duros momentos
que fiquei privada de telefone, tive tanto medo!
O agigantar das ondas,
o vento embrulhava nas vagas, encavalitando-as
numa dança em varias direcções..
Segredei com Deus...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
Nesta, imensidão cor de fogo,
o meu olhar se extasia,
neste pedaço de mar,
as ondas adormecem...
Neste pedaço de mar,
o meu olhar repousa.!
Nestas vielas que se ligam,e
desprendem,
com paredes caiadas
e canteiros floridos,onde caminho
com passos lentos,e
firmes.!
Há no meu peito, um grito
de alerta, um surdir na alma,
me aconchega.
onde os dias misturam-se,com as noites.
onde a minha alma canta,
em preludio,com a madrugada!
Onde o meu olhar se descuida,
e inventa,
e,os teus olhos cor de amêndoa,me
vestem,e despem...
E, os sorrisos se cruzam,e murmuram...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
Há um silêncio esmiuçando
no meu ouvido.
O teu nome.!
Escorria pelas paredes manchadas,
do arfar dos nossos beijos,
como longas gotas de saudade.
O reflexo da vela que iluminava o quarto,
dançavam imagens feitas bailarinas, e
os meus olhos serpenteavam-se gulosos,
arquitectando o teu corpo
dançando para mim.!
São recordaçoes fugazes, que ladeiam no peito,e
perpetuarão pelo resto da vida.
Os sonhos, acarinham o meu corpo,
embalando-o suavemente
num sonho cálido e feliz.
Nestes sonhos hipnóticos,
onde tantas vezes nos visitamos
em longos braços de luz.!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
A NOSSA MARIA.!
QUANTAS MARIAS SERÃO RECORDADAS?
A NOSSA MARIA, SERÁ POR MIM, PARA SEMPRE!!!
Os meus olhos choraram ao passar
por uma mulher descalça,
com um bebé ao colo a chorar...
As lágrimas da pobre mulher,
aguavam, na minha pequena alma.
Abordei-a com carinho,
pedi-lhe para me acompanhar,
abracei-a,os meu braços davam-lhe pelo peito,
acarinhei-a,e levei-a para a minha casa!
Minha Mãe, enternecida com dor,
aconchegou-a e, mandou-a entrar,
deu-lhe agasalhos,saciou-lhe a fome,
olhei a minha Mãe com carinho,
enquanto as lágrimas lavavam o seu rosto..!
O sofrimento daquela mulher descalça,
com um filho de meses ao colo.
Ouvia com toda atenção as conversas.
entre a minha Mãe, e a Joaquina,
as nossas lágrimas, comungavam,
com as dela,enquanto o menino dormia...
A minha Mãe não lhe fez perguntas!
Os olhos de dor, e mágoa,já sem lágrimas,
contou a vida ente soluços, e resignação,
Ficou por longos anos em casa,ajudando a Joaquina !
O, filho foi baptizado na nossa casa,
o meu irmão foi o padrinho,
minha Mãe Madrinha ,deram-lhe o nome de Joaquim.
ternamente era o nosso Quinzinho.
Foi o destino da Maria...
Carinhosamente chamávamos
a nossa Maria!.
Andava eu, na escola, saiu da nossa casa,
tinha o meu filho 10 anos.!
Ajudou-me a criar...
A nossa doce Maria.
Graça bica.
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