O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
Ainda recordo amor
aquelas noites de verão.
Jantávamos na varanda
olhando para o mar,
sozinhos,com o tosco,e,com a vina,
os teus fieis amigos, companheiros
dos longos passeio a beira mar,
que, religiosamente davas,fosse verão ,ou inverno.
Dois meses passaram da tua partida,os fieis amigos partiram também.!
O tosco um pastor alemão, altivo,vivaz, meigo e,muito obediente.
A vina uma doce cadela brincalhona, que adorava deitar-se no sofá, no nosso meio,
roía as bolas que caiam no jardim, e, sapatos,era a predilecção .dela.. era uma "boxer" cor de pinhão muito linda.
Numa das muitas noites, que jantáramos na varanda,
reflectia no horizonte, grandes labaredas de fogo.
deitadas no poente,
agigantavam-se ao nosso olhar incrédulos e com medo,
fora um fenómeno,que desconhecíamos,e alongou-se, por algum tempo.
O mar no horizonte parecia oiro.
Aos fins de semana, com a chegada dos filhos
que estudavam fora,
falava-mos dos estudos, da azáfama da semana...
Cabia,em nós, tanto amor,mesmo repartido,
jorrava em dobro,
a nossa casa respirava amor,
com alma..!
Meu filho, Joaquim Jorge.
Minha filha Ondina Patrícia.
O meu grande amor por vós meus filhos.!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
Os sonhos vaguearam
impacientes,
num pequeno barco a deriva,
doei horas,com pequenos espaços
de penumbra,
com nuvens negras,enraivecidas,
deslocando-se de norte para sul,
seguidas,com pequenos espaços de sol
no poente...
Por estantes sombras rodaram o meu corpo,
flamejando-o de sonhos...
Sonhos perfeitos ,com cheiros abertos,
de madressilva
que, gulosamente colhíamos,
reconheci o teu bafo,a febre dos beijos,
amordaçados da luta faminta de querermos
mais,e mais...
O silencio deixou marcas,empoeiradas,
no meu corpo, débil do teu amor.
Silencioso de cheiros,de tudo,
das orquídeas, que silenciosamente debulho
sempre que te visito...!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Um feliz anoitecer.
Beijinho <3
O amor não é cego...
O amor é, o
estado de ser mais claro,
que existe!
O que os olhos,e a alma
e o coração
vê.!
O amor não tem paladar,
nem cheiro.
Só quem ama o sente!
O amor é tudo, um tempo
uma vida,
um lamento, uma dor.!
O amor é um sentimento
uma explosão que
a alma liberta...!
O amor é um poema,
uma prosa,
Para quem ama ,e
é amado.
É um agasalho no peito,
que arde sem chama !
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
sábado, 26 de novembro de 2016
Leva-me contigo
leva-me de olhos fechados
pela penumbra dos meus dias,
onde não tenha medo dos sonhos.
E os meus passos não tenham
de estar próximos da verdade...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Na ressaca das minhas
lágrimas,
num desabafo sentido de
incompreensão,
pelo meu pai ter partido
sem me dar atenção,
tomei coragem, relato
minuciosamente a minha
vida.
Sei que me ouves,
ouve-me com atenção,
expresso o que me vai
na alma,
sem sim, nem não!
Senti-me vacilante,
e nervosa.
Quem sabe um pouco
indignada,
de tanto silêncio na minha vida,
nem uma lágrima,
nem um sorriso.
só um lamento.
Pai é para ti que eu falo,
sou a tua filha
que te ama!
(Reservado ao direito do autor)
GRAÇA Bica
Tanto silêncio
marcado nas tuas
palavras,
eu ausente de mim,
do mundo,da alma
imprevisto,
nas tempestades
que movem o teu
mundo,
tudo é real, e intocável,
inclusive o vazio do
luar...
Que move os sentimentos,
que ofuscam a minha
imagem,
reflectida no teu mundo.
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Que sonhos frios
em tuas mãos eu expus !
Um passado derretido
pelo sol, e paixão.
O profundo da tua alma
estava acesa,
com os teus tristes olhos
verdes,e magoados,
Ao longe, e tão ao longe,
o sol escorrega,
entre as janelas,e as cortinas,
entre os momentos que deslizavam,
em afoites corridos.
Numa réstia de instante,não
sabia se haveria o amanhã.!
Se fechei a porta,
ou a mesma se abriria,
depois de tantos passos que dei
em teu encontro..!
Por longos minutos
estive ausente,
os sonhos frios em tuas mãos,
se tornaram num amor intenso
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
É outra vez, mês de Setembro!
Voltamos a dançar raça do cego do maio,
saíamos enlaçados pela neblina,trilhando a calçada
ouve-se o mar, o vento, o ronco do farol.
encostas a tua cara à minha, as nossas bocas quase que se encontram,parecem mais duas cobras.
Dizias tu!
É então que me mordes, ainda tenho a cicatriz no lábio inferior.
deixamos os nossos corpos cair sobre a areia,
não sei ao certo o que aconteceu…
Estou ainda a ouvir-te pausadamente, falas tão baixo
a tua cara encostasse a minha,falas ao meu ouvido.
Vejo-te ainda a correr pela praia fora,
desapareces na neblina, sinto na boca o sabor dos beijos trocados,
quando deitados sobre a areia, falávamos de tudo,
da família ,de nós dos projectos etc.
Tu ,com uma voz serena, melada de amor disseste!
Não quero morrer de ti.
Ainda ,quero estar continuadamente amando o teu corpo,
cobri-lo com beijos, emancipar os momentos que habitem em nós…
Se continuássemos nesta dança, morreríamos amando-nos muitas vezes…!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Poema escrito 2005, as 5.30
Nma noite sem dormir...
Velando o teu dormir...!
São muitas, as historias,
que eu tenho
que contar!
a minha neta!
Tantas, que contarei,
nos entardeceres...
Recordarei,
os pormenores, mais singelos,
mais acarinhados,
até, os mais esquecidos.
Toda a minha vida,
tem um mistério de amor...
Que me faz viver...
Contarei os abraços,
os beijos salgados,
das lagrimas,
que que banhavam,
o nosso rosto!
Contarei,
até que a minha neta
diga,
Baba sei de cor,
todo o teu Amor....
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica
domingo, 11 de fevereiro de 2018
Amor, neste domingo triste, e cinzento,
nem os lamentos se ouvem na rua.
Escrevo para ti, pedaços de momentos,
daqueles momentos tão nossos,
daquelas gargalhadas fartas,e ruidosas,
que nossos olhos banhavam-se em lágrimas,
e, as gargalhadas corriam pela casa,
esvaziavam-se pelo jardim...
As nossas recordaçoes são tão fartas,digo eu,
inesgotáveis..!
Dançaram nas valada das mil e uma noite,
dançaram ainda, nas vertigem das labaredas,
nas noites frias há lareira,e, pela casa silenciosa
já, sem vida,
pelo jardim, pelas árvores de fruto que plantas-te,
e,ainda vivem.
No peito dos filhos, e da tua amada eterna.!
As saudades que doem mais,
é, da tua doce imagem,
que nunca soube esquecer,
e,um livro aberto,que eu, nunca soube fechar..!.
(reservado ao direito do autor)
Graça. Bica.@.
sábado, 10 de fevereiro de 2018
O sol jorra nas janelas em cascata de luz,
tépida, e difusa,inclinando-se na direcção do sol,
parecem flores em busca de calor meigo.
Continuo com os meus ouvidos,
cheios de promessas...
Só almejo por míseros instantes,
saídas mordazes e traquinas,
de todo um pouco, que a vida deixou que levassem...
Hoje, é ultimo passeio a beira mar,
debulhando pão para alimentar as gaivotas, enrolei melhor o cachecol por causa da brisa fria.
Naquele silêncio do mar, eu, pensei nos meus pais.
Nos meus filhos ,neta, pensei em mim..!
Pensei em mais alguém ...
Caminhei alguns minutos em silêncio, torturava-me pensar, o que ia na minha mente.
Será que ele também gostava...?
Há pequenos,momentos, que enchem o peito de amor,
há outros ainda, mais pequenos, que deixam o coração penar de dor...!
Voei num escassos míseros segundos, se eu tivesse comigo uma tela,
desenhava o teu rosto, com pedaços de madeira queimada,
que o mar traz nas marés vivas,
Talvez,escrevesse muito mais, de outro jeito,e com outro pensar...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.
Bom fim de semana
Beijinho grande ,
Escrevo
como as aves
que redigem o seu voo,
sem papel, nem caneta
apenas escrevo com a luz
da saudade.
Como fico pequenina
quando escrevo para ti!
A tua ausência deixa-me
nesta inercia e sem
acesso a mim.
Por vezes desconheço-me..
Sou apenas mulher
na tua presença,
só me tenho na tua
ausência,
agora sou apenas
um nome,um nome
que acende em
tua boca.
Se me chamasses
eu escutar-te-ia.
Vejo-te num lugar
onde posso renascer
a teu lado,
onde morro afogada
pela minha própria sede.
imersa ,nestas palavras
que te escrevo.
Do meu peito vazio de ti.
com pressa de poisar..
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
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