quinta-feira, 1 de março de 2018

Quase ao cair da tarde, o vento amainou, o sol escondia-se lá longe numa brecha de mar... As lágrimas corriam dos meus olhos,e, eu, pensava em ti ... Nas palavras que saiam dos teus lábios açucarados de ternura, e tremulas de prazer, enquanto me afagavas nós teus braços, perdidos de tanto me amares... O sol desapareceu definitivamente, naquela brecha do mar ... (reservado ao direito de autor) Graça Bica. Poema lançado , numa antologia. 2013.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

O sol entrava pelo quarto adentro, sentada no sofá, desprendiam do peito pedaços de amor, descaiam lentamente abraçando-me, enquanto o fim da tarde descia, dos meus olhos, caiam longas lágrimas salgadas. Um grunhir assustado de gaivota,poisou na varanda, olhei para mar calmo, adoçando as ondas,a maré erguia-se de quando em quando, silenciosamente... No horizonte, a cor de oiro estendia-se pela barra, misturando-se com as luzes,dos enormes cargueiros, enquanto espervam ordem, para atracar no porto de mar... O telefona tocou.. Era a minha filha,querendo saber como tinha passado o dia? Agradeço a Deus,por me ofertar dois maravilhosos filhos. incansáveis,que, diariamente me assoberbam com mimos,e cuidados... A solidão habitou-me, a namorar contigo,a romancearmos longas tardes,e, escutar-te em silencio...! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Obrigada por lerem,o que escrevo. Há um silêncio esmiuçando no meu ouvido, vergando o meu corpo tremulo,e febril, fustigando,como labaredas o teu doce nome ! Escorrem gotas pelas paredes manchadas, do arfar dos nossos beijos,grossas gotas com saudades, e vagueiam perdidas, e sem tempo. Um clarão tímido, de pavio de vela, iluminava o quarto, expondo nas paredes imagens irreais, que dançavam feitas bailarinas, uma valsa orquestrada ao som do amor. Os meus olhos serpenteavam gulosos,arquitectando o teu corpo, dançando para mim.! São recordaçoes fugazes, que ladeiam o peito, num embalo cuidado, onde, tantas vezes nós visitamos em longos braços de luz... Os sonhos,entrelaçaram neste peito saudoso,e seco de amor. Um vento cálido morno,secou os meus olhos cansados, e,o tempo corre com pressa..!. Graça Bica. (reservado ao direito de autor)
Que saudades que eu tenho, daqueles encontros no rio, dos abraços na madrugada, de sentir e do sofrer... de amar e fugir, de ser amante ao luar.! Que saudades eu tenho, da tua boca singela, dos beijos rouvados das palavras sentidas,do teu jeito de falar,e do brilho do teu olhar, inquieto e louco.! Que saudades eu tenho de ti..!!!. Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Partirei no alvorecer da manhã sem despedidas, porque sempre que me despeço choro. Prometi aos meus olhos que não os azia sofrer, e ao coração, que saudades ainda existem,de cada vez mais... Amanhã não mais será igual, nem a imagem que eu desenhei de ti, nem as recordações me deixam felizes. Nem, esvoaçar dos pássaros levariam as minhas penas. Minhas penas de tanta angustia. Continuo rezando em todas as capelas por onde eu, passo.... A sim sou peregrina da vida, caminhante no tempo..! Graça Bica. (reservado ao direito de autor) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
Estou lendo na solidão,e nas sombras que, lentamente caminham cercando os meu passos. Esta solidão,que torturas os dias sem pressas, de me deixar. Mesmo que grite, as veias da razão, fogem galgando tudo por onde passam, desenfreadas,e com medo.. Permito-me olhar passado tristemente, raler os teus versos penosamente,e ficar quieta inconsolável... Viver no presente seria,ter a certeza de ter um beijo teu, em cada amanhecer... Amor..! Graça Bica (reservado ao direito de autor) tagIdentificar FotopinAdicionar localpencilEditar 5872 pessoas alcançadas

sábado, 17 de fevereiro de 2018

O teu amor, foi o lugar mais longínquo que a noite acusou de eternidade.! Neste estado que me acuso, entre o corpo e a vida, nesta distancia que voa, com sonhos da madrugada. Este amor enraizou neste meu peito sofrido, O nosso amor, foi lugar mais longínquo onde as palavras habitaram, antes de nós! As saudades ardiam no nosso olhar, reclamando sonhos,e beijos, e traziam-nos o céu imenso,que afundava loucamente diante de nós. Um labirinto louco com palavras desenfreadas, dissipavam-se no enigma da noite e, morriam assim... Graça Bica (ao abrigo do código do direito de autor)