Anseio recordar-te. Com a mesma fome que espero por ti. Onde deixei voar a tua alma,e tantas vezes deixo voar a minha, num triste som de lamento, pela imensidão do tempo. Aonde dormem as noites, e dias, olhar para ti. Naquele retrato cansado, dou-te carinho,falo algumas palavras que não te disse,e outras que soube calar, os sorrisos que guardei, a alegria que escondi olhando para ti. Revejo o meu rosto tão cansado... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

Porquê... Esperar pelo sol, se a lua vadia não aparece. Porquê? Eu escrevo os meus poemas com palavras soltas escritas ao vento, num vazio enorme que que consome, dentro das letras. Mergulho nas noites naquele murmúrio das baladas cujos acordos me levam a ti. Estas letras combinadas, que falam de amor,desespero e dor, e nunca se esgotam... Romanceio todo o meu amor em poemas...! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

Escrevi um poema para ti..! 2001. Olhei para os teus olhos apaixonei-me, cobriste do frio agasalhei-te com o meu abraço abraço, e quero levar-te para um lugar onde ninguém te roube de mim. E, os nossos olhos, sejam as lanternas que iluminem os nossos beijos, para não se perderem na sombra da noite,e o nosso abraço seja o amanhecer dos nossos dias... Como o mar que adorna areia, e o nosso amor cobra os nossos corpos, e o teu olhar, se agasalhe em mim..!. (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@.

Agosto 2013. Os pensamentos meu amor, os meus pensamentos.! Diluíram em ternura, e os meus meus sonhos em ilusão, por isso meu amor sou ternura derramada que nasce como um rio perto de ti... Por vezes nem se nota, é quase nada,e os meus olhos são o mundo aberto que te sorri, com o meu olhar vejo o teu rosto, com as minhas mãos delineio to com afagos.. Com os meus lábios, meu amor com os meus lábios, repouso-os levemente nós teus lábios, meus,nossos,! O meu corpo é, como um rio que corre veloz mente para ti...!! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@.

Os dias caminham vagarosos,outrora caminhavam depressa demais,agora tenho todo o tempo do mundo para falar contigo Nuninha, Consoante os anos vão passando,denoto que tenho mais espaços livres, as horas dão-me tempo para tudo,os dias ficam longos,e as tardes estendem-se até ao serão,nesta época do ano tenho necessidade de regressar a pacatez da aldeia, assoberbando-me,e preludiando dos bons momentos.! Aqui... nesta casinha mora o silencio, tranquilidade,e paz, a lareira arde dia e noite, com a lenha das podas do ano,quando me refugio nesta paz trago na bagagem alguns livros,um deles, favorito, oferecido pela minha neta. para ler,na pacatez que tanto adoro, nesta época fria,e com neve... de manhã olho os campos que circundam toda a casa vestidos dum manto branco, algumas ovelhas, castanhas com manchas brancas,tentam serrar na erva gelada. O Sr João trás todas as manhas,ovos do dia anterior,leite do dia,e carne da matança de Dezembro,e um apanhado de erva cidreira,para fazer o chá da tarde na pedra da lareira,enquanto o fogo desperta,a caixa dos biscoitos de manteiga,e a xícara para tomar o chã, marcam presença, na mesinha de apoio, para me reconfortar de vez em quando.! Hoje farei uns ovos estrelados,com broa caseira,e estou no arremate das ultimas folhas do livro que me oferendaste, tinhas rezão Nuninha... a história tornou se encantadora,saboreei palavra por palavra,visto estar nos final mentes..!. Hoje, olhei demoradamente,enquanto engolia o ultimo golo de leite para o porta retratos,com a ultima foto que me mandaste,estás muito bonita, cada ano que passa, mais parecida estás com o teu avó... com um olhar sereno,um sorriso bonito,deixando antever os dentes aprumados, e brancos, o batom rosa seco fica-te muito bem,denota brio...na linda senhorinha em que te tornaste... Quando eu deixar a casinha da aldeia,por meados do Carnaval,penso em fazer-te uma visita... Enquanto isso não acontece,vou dia bulando com as palavras, para depois escrever novos poemas,e, como é habito trocarmos cartas, estou sempre na escuta duma conversa mais acida com o Sr.João e mulher, D.Delfininha, que de vez em quando as palavras azedam entre eles,já.escrevi numa sebenta algumas frases picar-dicas,que vais adorar,e fartar de rir.... O castanheiro junto do poço,este ano não deu ouriços, de tão velho que está...!!! Uma carta a somar a tantas que te escrevi... (Reservado ao direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: casa, árvore, céu, ar livre e natureza da Graça Bica

Foi... O que a tarde acusou, serpenteou o meu corpo num suspiro agudo saindo da alma, a tarde mais fria que o inverno trazia, num dia curto, com luz amena... Era a vida a correr ... num sonho desfeito, a chuva gelada encharcando o corpo telintando com medo... Foi um olhar perdido pelo vazio sem forças para lutar, um silencio atroz aguou pela alma... Horas insuportáveis... As lágrimas corriam encharcavam o peito chorando, as pernas vergaram sentei no chão,os lábios gemiam de incompreensão... No peito ardia uma chama sem lume, me consumia desesperando... os passos pelo corredor alertavam minuto a minuto... A porta do quarto se abriu os passos silenciaram ao chegar junto a mim, um abraço, com braços irrequietos, sentenciou a minha esperança, a hora parou nesse momento..! Fiquei na mingua do tempo que custa a passar... ( reservado ao direito de autor) Graça Bica.

As mulheres nascem do silêncio. acendem pensamentos de luz. Trazem nos rostos, e nós olhares os cânticos das primaveras, e das flores a desabrochar. Trago comigo, o teu olhar iluminado, o teu sorriso de mil cores, o teu beijo envergonhado e teu abraço do nosso amor... Construímos primaveras, o verão a florescer, o outono adormecendo, e o inverno com o meu e o teu amor.... Graça Bica