
O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Hoje o mar está mais calmo do que nunca.
É, neste silêncio que tu me falas de amor,
do sol nós céus,da minha adolescência da miúda
solta na miragem do teu corpo,
das paixões que eu amo,do amor que guardo
e, do teu nome.
A minha alma é uma concha nas marés cheias,
a minha vida é uma estação que perdura
à tua espera,
deste lado que eu chamo terra.
Amei-te não por amar, amei-te porque te amei,
amei-te e nós pertencemos,quando se ama
assim,
num só pensamento,é ter a certeza da busca
insensate de nós..!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.

terça-feira, 8 de outubro de 2019
Os sonhos às promessas,às dádivas
morreram abraçadas na alma que às venera.!
Os cheiros povoam pela casa e cómodos,
o relógio da sala toca de quarto,em quarto de hora,
para me recordar de ti,
os sofás deleitam o sono das horas mortas antes
do telejornal.
A mesa da sala continua aprumada com a toalha
de linho arrematada com ponto de cruz,
os candelabros queimaram as ultimas velas à muito,
a,floreira de cristal com as pegas em prata,jaz sem
flores.
Nós porta retratos estão fotografados os nossos momentos,
vida, amor,felicidade...
A gravata cor de açafrão, pronome de bom gosto,e
aprumo respira envaidecida,com o nó aprumado,e
com o cheiro do teu perfume essência verde cipreste,
matizado com a cor dos teus olhos,
no porta fatos junto da janela as, calças cor de caqui e
os sapatos mel escuro, sombreiam no chão.
A noite caminha sozinha pela casa,acompanho
os passo amortecidos pelos teus chinelos de quarto
que eu ainda os uso.
O relógio de bolso dou-lhe corda diariamente.
Todos os momentos que foram nossos,ficaram selados
na vereda da minha alma.
As recordações dançam momentaneamente sempre
que penso em te escrevo cartas de amor.
Meu amor, terna é a minha saudade,e tão terno é
este amor que rega a minha vida so,de pensar em ti.!!!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e closeup

Aquela luz meiga vinha do mar, sombreada
pelas trepadeiras que iam caindo pelo portão de ferro.
Sossegadamente ia engolindo a maresia,
enquanto o gato miava aos meus pés, fixando um pássaro
que se deleitava a comer às vagas nas trepadeiras,
eu, ia respirando toda a calma enquanto a tarde morria lentamente e eu ia bebendo uns golos de chá de hortelã pimenta.
Os meus olhos comiam aquela imensidão a perder de vista,
só o burburinho das ondas mansas se ouviam e mais além,
dois barcos de pesca passavam de proa levantada na direcção ao pequeno porto de mar.
Um pequeno clarão furou as nuvens que aos meus
olhos recolheu,e a tarde foi caindo, uma brisa fresca
pedia um agasalho enquanto o gato enroscado aos meus pés dormia descansado.
Sinto os meus olhos cansados, de me deleitar naquele mar,ora tão azul que chega a tocar no infinito do céu,neste momento ficou matizado de ocre prata.
A noite desceu,desceu vagarosa, desprendendo-se
do meu olhar,e daquele mar que tanto amamos
meu amor..!!!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Meu amor é me fácil demais quando rimo
o teu nome com o vocabulário num poema...
Hoje, meu amor seguro todas as lágrimas
nós meus olhos,
hoje, nem consigo apoiar-me na ternura imensa
que recebo,nem fé tenho em Deus.
Hoje meu amor nada me sustenta,
nem o mar oiço a esparramar pela areia,
as gaivotas levantaram voo em demanda
para o sul,
as nuvens serradas não abriram uma brecha
ao sol para beijar os lábios da manhã.
Hoje,meu amor a tristeza acordou abraçada
na alma que te venera.
Preciso,da nascente viva dos teus olhos
para adoçar os meus novelados e cansados,
onde escondo a cicatriz da minha alma.
Agora, e talvez não meu amor,
tenha esquecido quando subia às árvores
para falar ao sol,
tu de braços levantados seguravas no meu corpo
de menina mulher pela cintura,
despertavas a sexualidade proibida.!
Agora tudo,e. talvez não,mas agora recordo-me
de tudo amor.!..
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
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.

terça-feira, 24 de setembro de 2019
Tenho-te no centro de tudo,e de todas as
coisas.
Enquanto vou meditando
a penumbra na sala ganha uma luz intensa
os raios de sol reflectem nas vidraças das janelas,
sobrepondo um reflexo de ouro velho cansado,
a imagem da fotografia de nós os dois tão jovens,
eu, com dezasseis anos perdidamente apaixonada
e tu com vinte e três amando-me loucamente.
Os meus dedos finos pegam na fotografia,
acarinho-te,e olho-te,
quantos gestos teria feito nesta foto
meu amor?
Quanto amor eu salivei olhando-te,tanta tortura passo
sem ti.!
Recordo-te com a mesma ância dos anos passados,
do nosso amor carnal,dos teus gestos,da maneira
delicada como falavas comigo,até,...____recordo-me
da roupa que tinhas vestido do dia anterior,e da
roupa de todos os outros dias anteriores...
As palavras com que eu falo de ti, são expressão viva
do meu saber,do meu quer, da minha vontade,e
de todas as respostas,
e da verdade ainda, também da infelicidade, do tormento
de viver na solidão.
Continuo a viver,e a escrever por ti ...
Todos os dias sento no mesmo cadeirão, no mesmo
lugar, nem tão pouco o ruído da rua,ou o barulho
do mar perturbam o meu pensar,quando o presento és tu
meu amor.!
(reservado ao direito de autor)
@Graça Bica.

sábado, 31 de agosto de 2019
O relógio da sala toca de quarto,em quarto de hora,
ave Maria, enquanto os sofás deleitam o sono
das horas mortas,antes do telejornal.
Na mesa da sala a toalha de linho arrematada
a ponte aberto bordada no serões das ferias do colégio adorna a mesa,
os candelabros já queimaram as últimas velas a muito, a
floreira em cristal exibia bonitos braçado de flores,que secaram há muito acomodando as pétalas secas
pela mesa,
nos porta retratos as fotografias avivam os nossos momentos de felicidade.
Hoje sento-me só,há uma lágrima no meu peito,
que chora devagarinho...
Depois meu amor,
vou alinhavando as recordaçoes, começo a escrever as batidas da minha alma, com uma vivacidade como se a missiva te seja entregue meu amor...
A gravata cor de açafrão pronome de bom gosto,
respira envaidecida com o nó largo como gostavas,
fazendo jus ao teu alinho, e bom gosto,hoje são as
paredes do quarto que respiram o cheiro do teu
perfume, essência de pinho cipreste,matizado com
a cor dos teus olhos esverdeados olhando docemente
para mim.
No porta fatos junto da janela as calças cor de caqui,
e blazer cor de musgo seco,embelezam a minha vida,
os sapatos cor de mel escuro continuam a sombrear
envaidecidos aos pés do porta fatos.
A noite caminha sozinha pela casa,vou acompanhando lentamente os teus passos com os teus chinelos,
que faço questão de os usar.
As minhas recordações são vastas,dançam instantaneamente sempre que começo a escrever para ti.
Meu amor terna é a minha saudade,e tão terno
foi o teu amor...!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.

terça-feira, 27 de agosto de 2019
Deixo um poema, e feliz entardecer
Quando trazias nas mãos
os cheiros outonais,
e, no teu olhar o brilho das giestas
a florir,
esperava-te com o meu olhar
estranho e sonhador, que
enfeitasses o meu cabelo de
papoilas escarlate que eu
timidamente colhi.
Todavia meu amor,continuarei
com o tempo em suspensão,
a poluir o meu corpo com o
fumo da tua ausência,
fiquei nesta inercia de vida
fazendo parte deste mundo
doente,e fútil.
Se ao teu olhar de giesta a florir,
a imagem deste mundo ao avesso,
em que o céu não é mais azul,e
cor do mar é cinza,e,nas florestas
não há oxigénio,os homens
não se respeitam,.e os jovens
sobrevivem,
não é mais o teu mundo
meu amor..!!!
(reservado ao direito de autor)

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