quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Um poema para o meu filho. Os anos passaram,correram pela tua singela pequenez guardada como quem guarda uma doce alma dum filho. Ensinaste-me o caminho para percorrer ainda dentro do meu ventre, construíamos sonhos enquanto dormias, depois... desenhaste um novo céu para mim, e eu ofereci-te a vida, os dias,as noites os meses,e os anos.! Fiquei rendida ao teu olhar, mais bonito que a luz duma estrela no céu, mergulhei os meus braços no teu corpo, ainda te trago acolhido no meu regaço, como todas as mães trazem os seus filhos. Meu eterno filho, meu aconchego quando em mim adormecias... Hoje és o meu jardim onde florescem sonhos rendidos com esperança. Sem nunca deixares de me amar meu filho. (reservado ao direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: 1 pessoa, a dormir e closeup

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Queria acreditar meu amor, no sentido de todas as frases que escrevo, e,que em alguma delas te puxasse para mim, em todas elas estás presente meu amado. Escondo-me na ilusão das palavras nas pétalas de acucena puras, nas caricias do ultimo beijo embalando o passado para poder inventar um novo presente. Ainda.... meu amor... um vento sopra no meu rosto, e, as lágrimas caem pelo peito, acredito que há beijos... nas pétalas das açucenas,e palavras para trocar nós nossos sonhos. Trazes todos os meus poemas nós teus lábios, de botão de roseira vermelha, e o meu amor na maciez do teu corpo, e os nossos sonhos guardados em todas as madrugadas amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Poesia da alma da poeta Graça Bica. 8 de Dezembro 2016. Sinto ás tuas palavras a chorar no meu peito, num silencio que faz doer amor. Observo o mar cor de torquesa manso, as gaivotas a dançar num ritmo do acasalamento. . Continuo a olhar o mar... Tranquilo,seguro,e no meu peito desaguam suspiros,frases num doce embalo,e,quase que chego a sentir o teu hálito a maça doce amor. A muito tempo que não sentia este doce embalo, esta leveza e esta paz, que me abraça cuidadosamente no meu corpo frágil de mulher. Deixo-me ficar a olhar o mar, a sentir a brisa do vento serpenteando no meu corpo,enquanto os meus olhos repousam na imensa distancia. O mar chama por mim... As ondas desfazem-se leves,sussurrando espirros salgados pela orla da praia. há um longo mistério entre mim e o mar, que se agiganta... O nosso amor é efêmero, os poemas que leio ao fim da tarde na praia repousam na areia molhada em silencio, entre o mar ,e eu,e tu meu amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, óculos de sol, riscas, céu, oceano, ar livre e água

sábado, 7 de dezembro de 2019

"Para todas as mulheres" Um certo dia um homem ajoelhou e perguntou a Deus Senhor,diga-me porque as mulheres choram com tanta facilidade... Deus lhe disse,_________quando criei a mulher tinha que fazer algo muito especial,fiz os ombros suficientemente fortes capazes de suportarem o mundo inteiro, porem suficientemente suaves para confortar, e dei uma imensa força para que pudesse suportar as dores da maternidade,também o desprezo que bem dos próprios filhos. E dei-lhe fortaleza que permita continuar a cuidar sempre da sua família sem se queixar,apesar das enfermidades e do cansaço. Dei-lhe também, sensibilidade para amar os seus filhos, mesmo quando eles a magoam muito, a sensibilidade para afugentar qualquer dor ou tristeza. Dei-lhe as lágrimas para usá-las quando precisarem.. A mulher verte em cada lágrima amor, dor, traição, a mulher tem em cada lágrima um pouco de amor, essas gotas que descem pelo rosto de uma mulher desvanecem no ar e salvam a humanidade. O homem que responde com um profundo suspiro, é um bom pai,amigo,e marido. Agora compreendo o sentimento da minha mãe e do meu irmão ... Obrigada meu Deus por teres criado a mulher. Com um terno beijinho, a pensar,e a desejar um abençoado Natal.!!! Da sempre amiga,e ao dispor Graça Bica A imagem pode conter: mesa e interiores

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Meu amado, sinto-me numa profunda tristeza, os sinos da igreja não param de tocar, declamo um poema para ti... Sinto a minha alma dormente de mim, enfim de nós amor. No declínio da tarde acinzentada, ouvem-se gaivotas em voo deslizante, encobrindo às madressilvas do meu reino, num gesto de candura e,arrependimento. Nem os líquenes desenhados na teia dos meus lábios ao acordar me reconhecem, nem o meu corpo bordado de estrelas jamais, será um manto de camellias e prazer, às palavras transferem-me para o subterrâneo das minhas dores, mesmo que ceifadas continuam arder. Os sinos ainda choram... e,se eu pudesse falar-te ainda, das raízes singelas do meu peito, talvez pudesse dizimar todas às flores secas do meu medo. Ficaria neste silencio orquestrado nas arpas dum anjo. Ficaremos assim nesta eterna saudade, de mim,de ti,de nós meu amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Naquele quarto de vão de escada com vista para mar entrava aquela luz alugada quase a mirrar, repousando na nudez da cama, com lençóis daquele linho português puído, e,cansado dos anos que agasalhou o meu corpo cansado de mim. O travesseiro é de nostalgia,segredos,lágrimas, de tão triste tornou-se em pedra fria. Só a cama naquela vão de escada existia com à vista para o mar, os sorrisos forravam às paredes com papoilas de cor escarlatina, respirando juvenilidade,só o amor preenchia o quarto,e nada mais cabia Naquele quarto com vista para o mar, esperei por ti meu amado, e,de tanta espera o quarto vestiu-se de cinza frio, nas paredes uma voz magoada a soluçar com paixão gemia... Os meus poemas gritam abraçados à mesma solidão, naquele quarto vazio com vista para mar, triste, frio,não há pedaço de amor, tampouco sorrisos, às saudades,desabafos, mágoa escorrem pele chão,no quarto frio e, vazio meu amor. (reservado ao directo de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, óculos graduados e closeup

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Poesia da alma da poeta Graça Bica 2 de Dezembro de 2012 às 22:31. Meu terno amado, o silencio fala-me de ti, do tempo das valadas do calor ameno de verão de todos os caminhos e,da minha lágrima, quando que falo em ti. É,desse silencio que eu guardo na minha alma. É nesse silencio que sinto os teus lábios quentes sussurrando que precisas de mim, é,nesse mesmo silencio que a minha força avança nas horas amargas de nostalgia. O meu amor é uma canoa perdida no mundo dos sonhos, na imaginação dolorosa das cores... e,nas horas amargas de temor. Não me acordes mais, deixa que viva neste silencio, neste sonho que me portege, neste perfume que me invade, nesta coabitação que eu criei à tua imagem doce amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.