segunda-feira, 30 de março de 2015

Amanhecer

Não sei como segurar,
o sonho da manhã !
escrevi,
nas folhas de papel,
fiz, confidências no teu ouvido,
proclamei um amor proibido,
deitei-o  no quarto a dizer mar,
gravei, na cama a saudade,
o amor, dos sentidos,
escorria no corpo, à liberdade,
com cheiro de rosas, a desabrochar,
abracei a noite, desci com ela, 
uma brisa serrana, feriu alma,
os ventos, do mistério,
estavam entre nós!
deixei partir...
ficaram, os teus olhos desenhados,
no travesseiro da cama,
as lágrimas correram, no lençol...
 
Graça Bica

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