terça-feira, 24 de março de 2015

Mares vivas.

Escondo a cicatriz do meu rosto
em pedaços de dor
devolvidas, nas mares vivas
descobrindo o meu pesar,
nos meus lábios do sol,
do vento salgado do meu refugio ,
sou uma voz que chora
sentada no colo da vida
de mim, mulher, ferida..!
sou, vazio cruel das horas,
a minha alma, declama,
a paisagem dos meus afetos,
como, o som duma guitarra motris,
sonora, traço firme de mulher
que sou..!
grito coragem, sou a voz que chora,
no lamurio dos dias,
e noites corridas,
sou  tristeza, que declamo
o meu poema...

Graça Bica.   

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