terça-feira, 31 de março de 2015

Flores

Estes passos esgotados,
este rosto disfarçado,
este peito corroído, ...
este corpo sufocado,
eram, as flores do meu ventre.

O jardim da minha alma,
espadas de silêncio,
quebram a quietude,
da minha solidão
sozinha sustento.

A imagem doutrora,
com um corpo delineado,
apele rejuvenescida,
meu peito fazendo furor,
ao tempo.

Amor vai soluçando,
na prece comovida,
desta saudade que ficou,
e, uma lágrima correu
na face despida.

Graça Bica

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