quarta-feira, 25 de março de 2015

Eco.

Oiço o eco do silêncio,
galgando em mim,espaços,
como um mar,
sem fronteiras,
vigiada, pela lua vadia,
das noites de insónia,
das marés quebradas,
batendo no caís...
gloriosas!
o cantar do meu corpo,   
fala da lua,
dos banhos quentes, do prazer,
da fúria, desmedida do teu corpo,
que me invade.
sem dia, nem hora marcada,
nunca, anuncias a tua chegada,
sou mulher, sou amante..
sou  lua, mar nem fronteiras..!
não há distancia, no amor,
nem, nas ondas quebradas...

Graça Bica

    

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