Na noite da ilusão,
vinha descalço
pela porta do enigma,
eu amava-te, tanto...!
porque tinhas em ti os mistérios
do nosso amor,

para te esconder de mim,
eu, continuei a amar-te,
entre os sonhos fugidios,
como quem galga as margens
de qualquer rio,
esperando sempre por ti...
só eu, te reclamo,
tornei-me guardiã das estrelas,
do rio solitário, que chame por ti,
enquanto eu,
solitária, gelada, e triste
as sombras que me amaram
já não existem, e
as outras sombras,
veem até mim...
Graça Bica.
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