
o vento corre forte ,
o espanta espíritos da varanda
faz um barulho infernal.
A cadeira de baloiço range
anuncia a chegada dum temporal ,
os corvos nos Alpes dessem,
da montanha, para a aldeia
Na lareira a lenha arde,
de longe a longe, cuspe fagulhas
o gato crispa o pelo,
enroscado aos meus pés.
Um ramo de cipreste cai
sob a janela,
fazendo um enorme barulho ,
tremi de medo ,
nesse momento o telefone toca
do outro lado da linha, uma voz aflita
silencia....
Um enorme estrondo,
fez-me tremer de medo!
O poste da luz derrubou
sobre a casa da lenha...
O gato pulou para o colo
lambendo meiga-mente
as minhas mãos.
Ficamos ditados na manta,
alimentando a lareira com lenha
o frio é presente.
Nas montanhas o silencio,
é interrompido
pelas cabras
achincalhando pelos trilhos
o medo desaparece com
o romper do dia...
(ao abrigo do código do direito de autor)
Graça Bica.
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