terça-feira, 2 de agosto de 2016

A noite passada sonhei contigo. 
E nesse sonho, 
pediste-me que te fizesse um poema. 
E achei estranho tal pedido. 
Afinal o meu escrever,
 não é por ti bem compreendido. 
Dizes que me conheces bem. 
Que sabes ler nos meus olhos. 
Que me conheces os passos. 
Que sonhas no prazer 
dos meus abraços. 

 Pediste-me que te fizesse um poema. 
 Mas não me deste mote. 
Não sei se me inspire no teu rosto. 
Nas tuas ancas. 
Ou no teu generoso decote. 
Ou talvez no Sol Nascente do teu sorriso. 
Sinceramente, pensei em fazer-te a vontade. 
Mas, modestamente, … 
Eu vou recusar a encomenda. 

Pediste-me que te fizesse um poema. 
Não faço poesia assim. 
 E para que raio queres tu um poema, 
quando me podes ter a mim?

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