quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O fim da tarde, vai-se esgueirando sobre as rochas.
que encobrem o horizonte ,ainda oiço as crianças a brincar na areia!
É Domingo, os dias são sempre iguais,
sentada na secretaria com as cortinas arredadas, de vez em quando avisto o esparramar do sol.
_Comecei organizar umas pastas, ao mesmo tempo
ia lendo um pouco do que longo dos anos escrevi ...
Consoante ia lendo, iam-se rasgando em mim mil pedaços de dor, que teimavam em beijar o meu rosto de lágrimas ...
Os dias iam correndo e eu?
_Sem vontade de os seguir,
doei-me a pensamentos de tristeza!

Renegando de mim, o sabor da felicidade!...
Lembrei-me da chamada telefónica da minha filha,
do tom da voz dela doce, dando-me de conselhos...
Palavras de conforto tão sentidas, se abraçavam intensamente, e os nossos corações estivessem pulsando juntos.!
As luzes difusas das minhas lembranças, já passaram décadas, relembrei uma, das cartas da minha Mãe.
Quando uma filha está ausente, o coração da Mãe chora, juntamente com o da Filha!
Tinhas rezão" Milinha"
A vida é uma aprendizagem,o decorrer dos anos é o nosso mestre.
E tantos anos passaram...
Ainda recordo mais ,intensamente as tuas palavras,
com o meu peito aguado.!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.

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