sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O tempo passa calado
e eu, sem ver o meu pai.
Há tempos que ele não vem,
eu fico a espera,
por vezes dormitando,
ou mesma acordada,
sobressaltada, e bocejando!

Ao primeiro canto da cotovia
é, a primeira luz do dia.
que beija a minha janela,
e entra por ela adentro.
Ele não veio...!
Agasalhar-me com a manta
de lá
que fica na cama
aos meus pés.
Começam os meus olhos,
a lacrimejar da ausência,
de tanto esperar...
Fico até que me apareças,
e cobras os meus pés
gelados de frio...
(ao abrigo do código do direito de autor)
Graça Bica.

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