terça-feira, 2 de agosto de 2016

Despir-te,
e sentir a elegância da
tua chegada,
excitante, é o teu corpo
o teu olhar esguio, 
marcando, o teu silêncio,
do outono em mim...
Poisaste os teus ombros,
na vereda da cama
tão lentamente,
afundei-me na sombra livre
do teu olhar,
foste, descendo bordando
com as tuas mãos
as curvas do meu corpo,
arredado de prazer.
Da janela um raio de luz
abraçou-nos.
imploraste, o meu corpo
cansado, de vontades...
Eu estou, como tu!
rigorosamente
( nua ).
(reservado ao direito do autor)

Graça Bica.

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