domingo, 9 de agosto de 2015

Acordei numa manha,

triste, e chuvosa.

Os pardais chilrreavam,

no varandim da janela

do quarto.

Estava triste,

numa dessas manhãs

que, não me faz bem,

recordar.!

Voei, em pensamento,

para além da tua imagem...

O corpo padecia de saudades,

com uma réstia,
teimosamente!


de te vir a encontrar...

As horas, corriam loucas,

e meu corpo, inerto, de sonhar

na distancia...

No quarto havia um silencio,

as paredes respiravam

a minha saudade.

O tempo continuou a chover ....

Acomodei-me....

Graça Bica.

sábado, 8 de agosto de 2015

Na noite

Acalento, o nosso amor,
na almofada da cama,
no sonho, caminho
com a lembrança de ti!
Meu Amor!!! 

 Queria escrever uma carta,
de saudade, com um abraço
do meu peito...!
E, desabafar, tanto,
lamurio, sufocado,
engasgados, na minha alma!       

Caminho contigo!
de dedos entrelaçados, 
mitigo, a recordação, do nosso
abraço,
da ilusão, das palavras saídas
do peito, entrelaçadas
com amor,
ainda digo que te amo!

Não sei !
Caminhar sozinha,
preciso ,da tua sombra,
para,
iluminar, a minha vida, 
deixar, os meus lábios sorrir,
pronunciar...
palavras doces, 
que me unem ati...


Graça Bica
  •  

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Luar

Vi o olhar cansado da lua,
 e, não, sorriu,
para os meus olhos!

 Fiquei aguada,

na luz intensa do
teu brilho!
 Ofuscas-te, os meus olhos,
 de tantas ,e tantas  noites,

nós olharmos... 
do luar tão só  nosso!!!!

  
Iluminavas o universo,  
eu,
aguardava, a descida da noite,
na esperança da luz,

Desenhava, o teu feitiço, 
com pingentes de estrelas ,

caindo,
sobre mim!
 Quando te escondias, numa
nuvem,
o meu olhar Parava ,

No teu brilho!!!
  
Nas noites,em que estou
sozinha!

Vens...
Beijas, a minha janela,
para iluminares

o meu corpo...

Graça Bica.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Queria
tanto, que descobrisses
o meu rosto,
com a ternura do teu olhar!

Os meus lábios, trémulos
pronunciam, o teu nome!
O coração bate,
silenciosamente...
Os pensamentos, vagueiam
multiplicando-se, em mil ilusões....
Acordam, e adormecem,
na penumbra do meu quarto!
  
Tinha, adormecido,
no silêncio da tua vida!
como, os dias.
que se agasalham, nas noites!
Adormeci cansada,
os meus olhos
gotejavam lágrimas,
que secavam na almofada
da cama...
Porque vieste meu amor,
descobrir o meu rosto ?
 Porque me deixas-te?
tanto tempo, dormente de ti ?
diz-me?
Que me segues de perto!
procuras-me, em todas as noites!
E beijas, os meus lábios.
que foram teus...
Cobres, o meu corpo,
para o acarinhar...
Segues-me no teu olhar!
sem pressas!
para eu, acompanhar
a tua sombra...

Graça Bica
 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Caminho só.
Tão só, que parto
sem rumo! 
Nem uma orientação
alcanço, no caminho!
Doei
a minha vida,
para me encontrar...  
Procurei as tuas pegadas, n
as folhas das árvores, 
caídas no chão, quando  
se despem,
para mudarem de estação...! 
 

 Perguntei à noite
se te resguardou do frio..?
as estrelas,
se viu o teu corpo?
envolto, numa réstia de luz,  
 Chorei, lágrimas de redenção,
aclamando por ti...

 Não sei em que dia acordei,
nem meses, nem anos?
Uma das muitas noites, 
chegas-te, num sonho,
tão, devagarinho, sussurrando 
o meu nome...
Amor.!

 Graça Bica
Ao olhar o mar..
Os meus olhos
desaguam,
no azul torquesa
dás aguas do oceano.! ...
Onde fica o marco da distância ...
entre tu...!
e eu...!


Nas horas, que se fazem minhas,
dos minutos corridos,
haveria tanta coisa por dizer ...!
Tantos afetos por cumprir...
palavras ditas sem pensar...
talvez, esquecidas sem quer...
Há uma distância, enorme
que corre veloz....

Um mistério por desfiar,
corre sem eu,
poder acompanhar!
O tempo é meu,
a solidão é minha!
em nada, eu posso
mudar ....
O tempo corre ,eu o acompanho,
sossegada!!!

Graça Bica

terça-feira, 28 de julho de 2015

Às vezes para não
morrer,
regresso ati.

És o silencio mudo,
que me desperta
para regressar ati!
Vens na noite serena,
em que o sol, se vai deitar...
Preciso do céu, do sol, 
das noites, e vendavais,
para a minha alma
despertar...
O meu corpo sente,
que não mora, 
mais ao teu lado!
Mas a distância, entre o que sou,
e que não sou!
Tu, avitas, a paredes meias
com a minha vida,
silenciosa!

Graça Bica