terça-feira, 25 de julho de 2017

Neste dia de escritores...
Para mim poetas.
É dar asas a imaginação
expulsar a dor, e paixão, 
almejar desejos, e ilusões
A minha vida é um poema.
É real, e surreal,
é amor,e ódio,
o peito sangre de aflição
luta...
Procura de emoção...
Revive passados,
inventa presentes.
conta a vida
desfeita em dor,
Os dedos tocam
nas teclas,sem olhar...
O coração escreve
o que vai na alma.
como quem toca
uma melodia,num piano
um dia floreada, com amor,
outra com dor...
Os olhos fecham,
os dedos sombreiam
e as teclas adormecem.
Graça Bica .

domingo, 23 de julho de 2017

As saudades dessem sorrateiras!!!
Quem me dera ser outra,
uma outra mulher,
estar onde só há manhas claras,
esperando por mim...!
Pudesse eu viver, onde a natureza
suspendesse o meu trilho,
e caminhasse nós teus dias...
seguindo de longe os teus passos!
Pudesse eu, estender a minha mão
e segurar por instante o teu rosto!
Como seriam as manhãs?
Seriam coloridas de rosas selvagens,
nesta eterna mudança em mim!
Se pudesse assistir a tudo isto,
com os meus olhos enxutos.
sem que as lágrimas lavassem
o meu rosto...
Mas não,
as lágrimas são muitas,
e as saudades e lembranças
muito mais...!
Se me fosse permitido
dar um só abraço,
ficaria com o teu perfume
banhado no meu corpo...!
Dava eu, tréguas ao tempo,
para ver uma réstia
mesmo, que fosse longe
do que foi o teu olhar...
enternecido como meu,
Meu amor...!!!
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.A

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Eu esperaria.
uma eternidade por ti!.
Se eu tivesse ao menos
um sorriso teu.
Mas quis a vida trazer-me
outros sorrisos.
outros caminhos
outras ilusões,e
desilusões...
E o amor em outros braços..
Para compensar a falta
do teu abraço.
E aliviar o desencontro
da nossa ternura,
dos nossos passos.
.
Num destino tão solitário
como o meu!.
Procurei em sonhos,
quando ainda acordada
tantas vezes abraçada,
não eram os teus braços,
deitados ao meu lado...!
(reservado direito da autora)
Graça Bica.

terça-feira, 18 de julho de 2017



Foi aquele encontro furtivo, 
que reacendeste a chama 
Queria estar contigo , 
o meu corpo te chama...
Despiste-me de vestes, e pudor.
soltaste -me as rédeas ... 
entras em mim com furor,
possuíste-me sem tréguas.
Com furor e desejo carnal 
de desejo e inquietude, 
que fala da maré que anseia 
num frenesim sem igual, 
transcende o corpo físico
e toca no espiritual...
(reservado ao direito da autor
Graça Bica .

terça-feira, 11 de julho de 2017

Poesia da alma da poeta Graça Bica com Luísa Teixeira e 42 outras pessoas.
No silêncio do mar, as
gaivotas grunhem,
grito, os meus ais...
no incolor das águas
onde reflecte um rosto 
que penso ser o meu...
Um corpo translucido nada,
com braçadas cansadas,
as gaivotas silenciaram
ouço aquela voz distante,
que faz recordar as conversas
deitadas na areia...
ao fim da tarde,
Nós dias de verão
antes do sol se esparramar
no horizonte cor de ouro,
e tudo fica em silencio...
emudecendo os meus ais...!
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica. 

domingo, 9 de julho de 2017

Todo o silêncio tem uma palavra
e voz, onde estás distante...
Estás nessa aparente ausência,
como a simplicidade que vida é chama,
sei o meu lugar nesta nossa instância,
o meu temor reacende as luzes,
e consigo adivinhar o teu o corpo,
as palavras,que saem da boca, e chamam meu amor...
não sou mais do que uma maré em viva de Agosto,
ou a felicidade passada
na candura dos sonhos,
porque o amor é um sonho enraizado,
por mais que as estações corram...
Escavado, na tua beleza estonteante da chama do amor.
Agora com palavras mansas,
e sonhos arrebatados,a querida é doce mulher,
de muitos anos,
fui a loucura do teu amor...
Sinto o teu braço nos meus ombros frios,
ilumina este olhar vago, com voos direccionado
envia-me sorrisos, nas tardes..e anoitecer...
sem distâncias...
estende-te o beijo derramado nos teus lábios diurnos,
tu és luz, e dia nas asas do meu sonho,
quando repousas,
vens na noite demoradamente, acariciar o meu rosto,
que é teu aqui.!
(reservado ao direito da autora)
GRAÇA BICA .

sábado, 8 de julho de 2017

Um poema ,
que simplesmente é um poema.!
Trago engasgado na garganta,
sem culpas,nem desespero...
Mas apetece-me fazer este POEMA...!
Querem levar-me
Eu irei....sem ninguém
no apelo cego do mundo...
por onde vou sempre
até me perder...
Entrego-me ao tempo,
como um fruto maduro
que cai na terra para apodrecer...
Vou...
por pontes cruzadas,
que ficam onde não estás,
e o meu cheiro ficará dissipado
no caminho que leva...
Hei-de perder-me
entregar-me ao vento
ao tempo...
que deflore a minha alma,
sem me amar...
Tu já não vens,
eu irei até ti...
(reservado ao direito da autora)
GRAÇA BICA.