Dezembro 3 de 2013. Deixaste os teus olhos, no travesseiro da minha cama, Enquanto escrevia uma carta para ti... Singela... como uma pauta de musica dedicada a um grande amor, daqueles amores, que tocam nas paredes da alma. De tão leves, como o sopro dum beijo.! Soletrei todas as palavras com pétalas delicadas de rosas, que ia escrevendo para ti. Inalando um cheiro doce e, perfumado, como o amor, que guardo no peito por ti..!. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

Eu te amo... Nos prados onde descolam os ventos,e os dias se perdem, as noites despertam o luar, que recolhe ao meu olhar... Ainda te amo. As vezes estremeço pensando em ti. Já não sei que ponto é norte, ou o sul? Canso a minha vida inutilmente. Mas continuo amar-te... Estás distante de mim. Ao ver as estrelas que cobrem o firmamento, e, os rios correm para o mar,e as nuvens encobre o meu olhar. Como te amo ainda tanto! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

Quero viver os sonhos nas palavras, que beijam a minha boca,e me abraçam calorosamente com ternura, derramando em mim a beleza pura da vida. Olhar o infinito,e sentir-me completa... respirar o doce da maresia. em paz...! (reservado ao direito da aurora) Graça Bica.

Esta é, a hora mais longa em que a mim adentra amor, é hora da saudade, dói-me pensar... sentir-te na presente ausência. Hoje, jamais se apagará o nome desta hora, que escrevi na pagina do meu livro, com o nome de amor e saudade.! Nesta espera, deixo-me arder pelas horas perdidas, onde o meu olhar atravessa o horizonte procurando os teus lábios no limite dos meus... Neste peito teimoso que teima, sem desistir, no verbo teimar... Recolho as horas perdidas no meu colo,e seguro o aroma de todas as rosas. deixando me embalar no teu sono Amor. A saudade fecundou na raiz da minha dor, ergue-se a bondade,a simplicidade do teu sorriso, que procuro com nostalgia quando o meu olhar atravessa, a linha do horizonte Amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

Ainda há tanta dor neste peito fechado. São as lágrimas que falam, sem quê,nem porquê! Não as consigo calar, serro os meus olhos, espremo a minha alma, porque me deixaste nesta escuridão. onde todos passam sem me estender a mão. Tanta é a dor... Quero,que tudo passe não consigo compreender, porque te foste embora deixando-me a sofrer... Já nem o rosto limpo, as lágrimas secaram presas no peito a soluçar... Aceito-me, não me defendo nem fujo nem luto deixo-me ir sem me questionar. Não quero preservar-me nem decifrar,o sentido que a vida me impôs. Não tenho vontades, nem tempo, nem em projectos consigo pensar! Estou tão ocupada,a sofrer! Assino Graça Bica Escrito a muitos anos.

Hoje escrevo como as aves que redigem o seu voo sem papel nem caneta, apenas escrevo com a luz da minha saudade. Como fico pequenina quando escrevo para ti! A tua ausência deixa-me nesta inercia,e sem acesso a mim,. por vezes desconheço-me caminho,caminho, e nunca chego a lado nenhum. Sou apenas mulher na tua ausência Na tua ausência, sou um nome que o tempo esqueceu, e mirrou em meu redor. Se me chamasses escutar te-ia, iria renascer como uma nascente pujada com vida, afogada em amor.! Assim morro afogada pela minha própria sede, imersa nestas palavras que te escrevo, de peito vazio sem ti. Como a alma que vagueia com pressa de poisar.. (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@.

Natal... Meu amor a ceia será servida quando o relógio der as badaladas das vinte e uma hora. Espero sentada que a noite desça,e a hora se aproxima rápido para sentir os teus passos sussurrando baixinho pelo corredor, será meu amor que este natal chegarás a horas? ou virás, tarde demais.!!... No Natal do ano passado o cansaço venceu-me, esperei pela madrugada adentro,os cânticos do natal já se ouviam, e o relógio dava a meia noite para a missa do galo, espreitei pela janela a rua estava iluminada, as chaminés arrotavam tanta fumaça, senti-me tão triste e sozinha,o lume na lareira tremia tanto como o meu corpo tremia em desalento. Comprei uma manta nova que aconchegará, os nossos corpos, quando sentados no sofá debulhando às nossas conversas... A garrafa do conhaque já faz presença, na mesinha de apoio ao sofá.. Sabes amor, este ano presenteei-me com um bonito vestido vermelho,que irá salientar a nudez dos meus ombros, e aquele colar que me oferendaste num Natal,de muitos anos atrás,irá adornar o meu pescoço, reafirmando o meu decote mais atrevido,o teu olhar com toda certeza que aprovará amor.!.. Penso em prender o cabelo,daquela maneira que tanto gostas, um pouco em desalinho, com ripas puxadas para frente,e atrás na nuca. Espero meu amor que este ano venhas, se eu estiver dormitando acorda me... com muitos beijos... Saudades já, eu tenho demais....!... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.